segunda-feira, 27 de setembro de 2010

RESTAURANTE O COSTA


RESTAURANTE "O COSTA":

Neste verão, quando tirei uns dias para fazer praia no Algarve, fui jantar a um restaurante que até é bastante conhecido por aquelas bandas.
Fica em Cacela Velha, junto ao inicio da ria formosa.
Eu comi uma bela dourada do mar escalada que estava grelhada no ponto, fruto de quem sabe o que está a fazer. O acompanhamento foi uma bela salada bem temperada e legumes cozidos, tudo muito bem apresentado.
Os mariscos e o peixe grelhado são a base desta cozinha. Os mariscos, cozinhados de diversas formas, a cataplana de amêijoas e o boníssimo arroz de lingueirão são parte activa do êxito do Costa.
A decoração é básica e funcional sendo a sala de refeições uma excelente sala de visitas que recebe os clientes num cenário muito aprazível com a ria como pano de fundo. Mesas e cadeiras dispostas em fila e cobertas por um tecto em caninha que protege do sol e das outras condições climatéricas. 
O atendimento é mediano, tendo em consideração que estava em pleno verão e que o restaurante tem mais de 200 lugares para uma meia dúzia de funcionários.
Em termos de ambiente, vale bem a pena a visita pois a paisagem envolvente da ria Formosa ao por do sol cria um ambiente muito agradável para se jantar.
As especialidades da casa são:
Peixe: peixe cozido; Arroz de marisco; Arroz de lingueirão; Cataplana de Marisco; Robalo; Linguado ou Sargo na Grelha; Lulas; e Chocos fritos ou grelhados.
Carne: Bife à Casa; Febras na brasa; Costeletas de porco na grelha; Entrecosto e Carne de porco à alentejana.
O preço medio por refeição situa-se nos 20 Euros, podendo o cliente pagar em numerário ou multibanco.
Está aberto os sete dias da semana, encerrando apenas para férias no período de 15 a 31 de Dezembro.
O horario de Funcionamento é das 12:00 ás 15:00 e das 19:00 ás 22:00.

Morada:
Sítio da Fábrica
Cacela Velha
8900-019 VILA NOVA DE CACELA

Tel: 281951467

Como Lá Chegar: 


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Para terminar, digo-vos que vale a pena experimentar este sítio.

domingo, 26 de setembro de 2010

CAFÉ NO CHIADO


CAFÉ NO CHIADO:

Ontem fui dar umas voltas ao chiado, sítio que adoro para passear e fazer algumas compras (quando há dinheiro), e à hora de almoço pus-me à procura de um sítio que fosse sossegado e ao mesmo tempo aprazível para almoçar. acabei por descobri-lo entre o Teatro nacional São Carlos e o Teatro Estúdio Mário Viegas, dois ícones da cultura de Lisboa, nada mais nada menos do que aquilo que procurava.
Como gostei do aspecto exterior do restaurante bem como da ementa, resolvi "abancar".
Além da sala muito bem decorada com aspecto cultural, com livros expostos em prateleiras e outros desenhados nas paredes possui ainda uma explanada, que foi onde fiquei e que é óptima paras e almoçar quando o tempo ajuda.
E foi o melhor que fiz, a comida é variada e muito bem confeccionada, existindo desde as "pastas" ás carnes.
A garrafeira é mediana mas garanto que encontrará sempre algum vinho que o satisfaça, caso contrario tem a alternativa das sangrías.
o Café no Chiado prima pela qualidade e variedade da comida, pelo atendimento personalizado e pelo ambiente requintado. Este espaço pretende aliar a cultura através da realização de várias iniciativas com ligação a eventos culturais que se efectuem na zona histórica do Chiado e nos teatros que circundam o espaço. Três boas razões para sair de casa. Saiba também, que este café serve de entrada para o Ciber Chiado e para uma Biblioteca onde pode ler: livros, jornais, revistas portuguesas e estrangeiras, ouvir música e ver vídeos.
Por tudo isto vale a pena uma visita a este local

Preço médio da refeição: 20 Euros.
Horário: segunda a sexta das 10 às 2h; sábado, das 12 às 2h. Fecha ao domingo.
Telefone: 213 424 517 
Morada: Largo do Picadeiro, 10-12 
1200-330 Lisboa

Como Lá Chegar:


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Site Oficial:
www.cafenochiado.com/

DUORUM TINTO 2007



Hoje ao jantar abri uma garrafa que já tinha à algum tempo guardada e que de cada vez que ia á garrafeira buscar um vinhozito para beber, lá estava ela a olhar para mim. Só que sendo eu um apaixonado por vinhos Alentejanos, olhava para ela, dava-lhe mais um quarto de volta e deixava-a ficar sossegada, retirando por sua vez um alentejano que eu tanto gosto.
mas hoje enchi-me de coragem e resolvi degusta-la com um chouriço assado e e uma alheira de vitela, também ela assada na brasa,e surpresa das surpresas, este vinho é uma maravilha, tem um beber extraordinário e deixa-nos um conforto sem igual.
Este vinho é produto da aliança entre dois grandes enólogos portugueses – João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco – deu origem a este tinto  de aroma dominado pelos frutos pretos maduros, como amora, ameixa e cassis, onde se notam igualmente os aromas provenientes da elevage em barricas como os de especiarias. Encorpado, com acidez bem equilibrada, taninos firmes e maduros bem envolvidos. Um vinho carnudo, poderoso, de final persistente.
A marca Duorum, remete para a região onde os vinhos são produzidos, o Douro, e é uma expressão latina que significa “de dois”, projecto  dois enólogos e de duas regiões, João Portugal Ramos sempre trabalhou no Alentejo e José Maria Soares Franco no Douro.
Elaborado com as uvas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta  Roriz. A vindima é feita manualmente em caixas de 20 Kg.
Vinificação:Parte das uvas destinadas ao COLHEITA são esmagadas em lagares de inox com pisa robotizada e a restante desengaçada e esmagada. Em ambos os casos as uvas esmagadas fermentam posteriormente em cubas de inox a temperatura controlada de 28ºC. Segue-se uma maceração pós-fermentativa.
Este maravilhoso exemplar tem maturação em barricas de 225 litros de carvalho francês e em pequena percentagem de carvalho americano  durante cerca de seis meses.
A Duorum vinhos iniciou a sua actividade em Janeiro de 2007 e exprime a vontade de João Portugal Ramos e de José Maria Soares Franco de juntarem as suas actividades profissionais de enólogos num projecto de produção de vinhos do Douro de características únicas  e de dimensão internacional.
Este vinho não é propriamente barato pois custa aproximadamente 25 euros a garrafa, mas vale cada centimo que custa.
É produzido com as castas:

Touriga Nacional
Touriga Franca/ Francesa
Tinta Roriz.
Por último tem um teor de alcool de 13,5º.
Quanto a mim resta-me desejar-lhes a melhor das sortes e que continuem a produzir este vinho tão bem e bom como a colheita de 2007.
A estes dois homens o meu sincero obrigado por este maravilhoso néctar.

LED ZEPPELIN


LED ZEPPELIN:


OS Led Zeppelin é por muitos considerada a maior banda de Rock de todos os tempos.
No que me diz respeito eles são sem dúvida uma das melhores bandas, com musicas de cortar a respiração, e com um som talvez demasiado avançado para a época..
Foram uma banda britânica de rock, formada em setembro de 1968, por Jimmy Page (guitarra), John Bonham (bateria e percussão), John Paul Jones (baixo e teclado) e Robert Plant (vocalista e gaita).
O grupo foi um dos mais populares na década de 1970 e da história do rock. Célebre pela sua inovação e por ser um dos criadores do heavy metal, a banda também incorporou elementos de géneros como rockabilly, reggae, soul, folk, jazz, entre outros.
Os Led Zeppelin foram uma das bandas de rock a vender mais álbuns em toda a história, com mais de 300 milhões cópias em todo o mundo, (incluindo 109 milhões de vendas nos Estados Unidos). Foram também os únicos a colocar todos seus álbuns no Top 10 Americano (American Top 10 Billbord).
Após a morte do baterista John Bonham, em 1980, que a banda terminou, os Led Zeppelin reuniram-se apenas em ocasiões especiais. A primeira delas foi em 1985 quando participaram no concerto de beneficência Live Aid - com Phil Collins e Tony Thompson (Chic) na bateria. Três anos depois, com Jason Bonham na bateria, tocaram no aniversário dos 40 anos da editora Atlantic. Em 10 de dezembro de 2007, os três membros originais do Led Zeppelin e Jason Bonham reuniram-se para um tributo a Ahmet Ertegün, fundador do selo Atlantic (falecido em 2006), na O2 Arena, em Londres.
Originalmente a banda foi formada pelo guitarrista Jimmy Page e pelo baixista Chris Dreja em Julho de 1968 com o nome de "The New Yardbirds" de modo a conseguirem cumprir um contrato feito para a realização de concertos na Escandinávia, assinado antes do último concerto dos Yardbirds. Terry Reid recusou a oferta de Page para ser o vocalista, mas sugeriu Robert Plant, conhecido pelo seu trabalho no grupo "The Band of Joy". Com ele veio o baterista John Bonham. Quando Dreja saiu para se tornar fotógrafo, John Paul Jones  procurou Jimmy Page, a quem conhecia por terem atuado juntos como músicos de estúdio, e ofereceu-se para tocar baixo na nova banda. Oferta aceite, estava formado o quarteto que se viria a transformar numa das mais bem sucedidas bandas de rock dos anos 70.
Após alguns concertos como "The New Yardbirds", a banda mudou o nome para Led Zeppelin. O nome surgiu depois que Keith Moon e John Entwistle comentarem que um "supergrupo" contendo eles os dois, Jimmy Page e Jeff Beck (que era a ideia original de Page) cairia como um "balão de chumbo" (do inglês "lead zeppelin"). A palavra "lead" é propositadamente mal escrita para que a pronúncia correta seja usada (também poderia ser lida como "lid", que lhe daria outro significado).
Pouco tempo após a sua primeira apresentação (na Universidade de Surrey, Guildford, em 15 de Outubro de 1968) o grupo editou o seu primeiro álbum Led Zeppelin em 1969. Esse álbum resultava de uma combinação entre o blues, o rock e influências orientais com amplificações distorcidas, o que o levou a tornar-se um dos pioneiros do nascimento do heavy metal, embora Plant tenha declarado injusta a caracterização do grupo como heavy metal, já que aproximadamente um terço da sua música era acústica. No final dos anos 60 e ínicio dos anos 70 a palavra heavy metal tinha uma conotação pejorativa, o que fez com que os artistas rotulados como heavy metal preferissem outros nomes como heavy rock, ou simplesmente rock and roll.
O imediato sucesso do primeiro disco foi o pontapé de saída para a carreira da banda, especialmente nos EUA, onde haveriam de actuar frequentemente, e onde as suas vendas de discos apenas foram suplantadas pelos Beatles. O segundo álbum, chamado simplesmente Led Zeppelin II, editado ainda no mesmo ano, seguiu o mesmo estilo, e incluía o sucesso "Whole Lotta Love", que, conduzido pela secção rítmica, definia o som da banda.
Page e Plant, como outros músicos de rock ingleses, tinham uma formação fortemente enraizada no blues. Assim, o primeiro álbum do Led Zeppelin continha muitas releituras de músicas de blues. Porém, os créditos vinham para os músicos da banda. A história repete-se com "Whole Lotta Love", que apresenta grandes semelhanças com "You need Love", de Willie Dixon. Posteriormente a banda foi acusada de ter usado as letras sem as creditarem a Dixon, e só 15 anos depois, devido a um processo interposto pela "Chess Records", foi feito um acordo e efectuado o pagamento devido, com Willie Dixon sendo creditado nas devidas músicas. Por fim, Dixon acabou tornando-se amigo de Page e Plant.
A banda também gostava do rock and roll americano e tocava músicas de Elvis Presley e Eddie Cochran nos seus concertos. As performances ao vivo dos Led Zeppelin com frequencia alcançavam 2 horas ou mais de duração, e em alguns casos, como no "Texas Pop Festival" de 1969, a banda chegou a tocar 4 horas seguidas.
Para a gravação do terceiro álbum, Led Zeppelin III, a banda retirou-se para "Bron-Yr-Aur", uma cabana remota em Snowdonia, no País de Gales, sem electricidade ou água. Isto resultou num som mais acústico (fortemente influenciado pela música celta e a música folk, e que revelou uma face diferente do talento prodigioso de Jimmy Page). Em Novembro de 1970 a "Atlantic Records" editou "Immigrant Song" em single, sem a autorização da banda e contra a sua vontade. Incluía no lado B "Hey Hey What Can I Do". Foram editados mais nove singles, sempre sem a autorização da banda, que via os seus álbuns como indivisíveis. Curiosamente, "Stairway to Heaven" nunca foi editado em single, apesar do seu grande êxito nas rádios. A frustração da banda em relação aos singles provinha do seu empresário Peter Grant, que era um acérrimo defensor dos álbuns, e também devido ao facto da Atlantic ter feito uma reedição de "Whole Lotta Love", que foi cortada de 5:43 para 3:10 minutos. Para além disso a banda sempre evitou aparecer na televisão, preferindo que os seus fãs os vissem ao vivo.
As várias tendências musicais do grupo foram fundidas no seu quarto álbum, sem título, que é normalmente chamado de Zoso, Four Symbols ou simplesmente Led Zeppelin IV. Não apenas o álbum não tinha nome, mas o nome da banda também não aparecia na capa. O álbum incluía temas como "Black Dog", o misticismo folk de "The Battle of Evermore" (cuja letra foi inspirada em "O Senhor dos Anéis") e a combinação dos dois estilos em "Stairway to Heaven", um sucesso estrondoso nas rádios, aclamada por muitos como sendo o maior clássico do rock de todos os tempos. O álbum contém ainda uma memorável regravação de "When the Love Breaks" de Memphis Minnie.
O álbum seguinte, Houses of the Holy, lançado em 1973, continha músicas mais longas e experimentais, com o uso de sintetizadores e arranjos de cordas feitos por Jones em músicas como "The Song Remains the Same", "No Quarter" e "D'yer Mak'er". Esse álbum bateu todos os recordes de audiência, tendo chegado a ser ouvido por mais de 50 mil pessoas. Três concertos no Madison Square Garden foram filmados para a realização de um filme, mas o projecto foi adiado por vários anos.
Em 1974 o quarteto lançou seu próprio selo, a Swan Song Records. Swan Song era o título de uma música do Led Zeppelin que nunca foi lançada, tendo sido gravada posteriormente com o nome "Midnight Moonlight" no primeiro álbum dos "The Firm", banda criada por Page após o fim do Led Zeppelin..
Em 1975 foi lançado Physical Graffiti, o primeiro álbum duplo para a "Swan Song". Este álbum incluía músicas que sobraram dos 3 álbuns anteriores e mais algumas novas. Mais uma vez a banda mostrou a sua enorme diversidade de estilos, que iam do folk e rock progressivo ao heavy metal.
Pouco tempo depois do lançamento de Physical Graffiti toda a produção anterior dos Led Zeppelin atingiu a lista dos 200 mais vendidos, o que nunca tinha sido visto. A banda embarcou para mais uma tourné pelos EUA, batendo novos recordes de audiência. No fim do ano, tocaram 5 noites seguidas no Earl’s Court (esses concertos foram gravados em vídeo e editados apenas 28 anos depois em DVD). Nessa altura, no pico da sua carreira, eram considerados por muitos como a "A Maior Banda De Rock Do Mundo".
Se a popularidade da banda em palco era impressionante, a sua fama pelos excessos era ainda maior. Eles viajavam num jacto particular, alugavam pisos inteiros de hotéis, e tornaram-se objecto de algumas das histórias mais famosas, envolvendo danos materiais a quartos de hotel, aventuras sexuais, abuso de drogas e culto à magia negra.
Em 1976 a banda fez um intervalo nas tournés e começou a filmar segmentos fantásticos para o filme ainda não editado. Durante esse intervalo Robert Plant partiu um tornozelo num acidente de carro; impedidos de fazer concertos, a banda entrou em estúdio para gravar o seu sétimo álbum, Presence. O álbum conquistou disco de platina antes de chegar às lojas, algo inédito para a época, e marcou mais uma "guinada" no estilo da banda, que abandonou os arranjos complexos dos álbuns anteriores afastando-se gradualmente do heavy metal por eles criados..
No final de 1976 sai finalmente o filme The Song Remains the Same e a sua banda sonora. Embora a gravação do concerto tenha sido feita em 1973, esse seria o único documento filmado do grupo lançado oficialmente durante os 20 anos seguintes. Uma curiosidade sobre a banda sonora desse filme é que o "setlist" do concerto do filme não coincidia com as músicas no álbum: algumas músicas do filme não apareceram no álbum e vice-versa. Esse álbum seria o único disco ao vivo oficial disponível, até a edição de BBC Sessions em 1997.
Em 1978, a banda voltou ao estúdio para as gravações de In Through the Out Door, álbum lançado em 20 de Agosto, aniversário de Robert Plant. Esse álbum continha "All My Love", dedicada a Karac, seu filho. Agora eram 8 discos no Top 200 da Billboard e concertos com bilhetes esgotados por todos os lados, provando que os Led Zeppelin ainda era uma banda forte. Embora os Led Zeppelin nessa época já fossem considerados uma banda antiga, eles ainda arrastavam uma enorme legião de fãs, tendo esse álbum chegado ao topo da lista dos mais vendidos, tanto no Reino Unido como nos EUA. No entanto há que  notar que os Led Zeppelin desde o álbum Presence e então com In Through the Out Door começavam uma série de experimentações que estavam deixando um pouco de lado o heavy metal que eles ajudaram a criar, seus riffs já não eram tão pesados e marcantes. In Through the Out Door foi um disco onde John Paul Jones e Robert Plant assumiram muito o controle criativo da banda. Jones maravilhado com a aquisição de novos teclados Yamaha acabou por levar a banda para um lado mais progressivo. Nessa época o Reino Unido vivia a ascensão do Punk Rock e os Led Zeppelin cada vez mais distantes do seu som avassalador inicial eram chamados pejorativamente de dinossauros pelos punks ingleses. Esse tipo de referência pejorativa que os garotos punks faziam aos Zeppelin, somados aos excessos de Jones e Plant nas gravações levaram John Bonham a demonstrar seu descontentamento com o referido disco. Num pub inglês ele chegou a comentar com Jimmy Page que eles dois (Bonham e Page) deveriam assumir o controlo da banda após In Through the Out Door e lançarem um disco pesado para dar combate ao então punk rock inglês, contudo esse facto nunca chegou a concretizar-se devido a morte de Bonham em 1980.
Em 25 de setembro de 1980 John Bonham morreu asfixiado pelo próprio vómito num quarto da mansão de Jimmy Page, dando fim à carreira dos Led Zeppelin. Depois disso a banda foi desfeita, pois não haveria mais condições de continuar com o nome Led Zeppelin.
Dois anos após a morte de John Bonham a banda editou Coda, uma coleção de músicas não-editadas.
Em 13 de Julho de 1985, os Led Zeppelin reuniu-se para o concerto Live Aid, com Tony Thompson e Phil Collins na bateria. Um ano depois Page, Plant e Jones voltam a reunir-se com Tony Thompson, com o intuito de voltarem a tocar como Led Zeppelin, mas um grave acidente de carro envolvendo Thompson, pôs fim a esta intenção. Eles voltaram a reunir-se 1988, com Jason Bonham no lugar que foi de seu pai, para o 40º aniversário da Atlantic Records. Esta formação ainda voltou a tocar no 21º aniversário da filha de Bonham, Cármen, e no casamento de Jason.
Page e Plant, sem Jones, voltaram a reunir-se em 1994 para contribuir para a série "Unplugged", da MTV, intitulado "No Quarter". Jones não gostou de não ter sido chamado para essa gravação, especialmente porque o título do álbum, "No Quarter", vem de uma música do mesmo nome, que contém muito de seu trabalho.
Em 1997 foi lançado o primeiro álbum dos Led Zeppelin em 15 anos, BBC Sessions. Esse álbum duplo incluía a quase totalidade das gravações que a banda tinha feito para a BBC, embora alguns fãs tenham notado a falta de uma sessão de 1969 que incluía a música nunca editada "Sugar Mama". A essa altura, a "Atlantic" editou um single de "Whole Lotta Love", que se tornou o único single da banda.
Em 2003 foi lançado o álbum How the West Was Won e o DVD Led Zeppelin. No fim do ano o DVD tinha vendido mais de 520 000 cópias.
Em 2006 a banda recebeu o Prémio Polar de Música, um dos mais prestigiosos do mundo, como melhor banda de rock de todos os tempos.
No dia 10 de setembro de 2007, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones reuniram-se em Londres e anunciaram seu retorno aos palcos para uma única apresentação para vinte mil pessoas num concerto em homenagem a Ahmet Ertegun, fundador da Atlantic Records, falecido em 2006, os lucros da apresentação será destinada a uma instituição que concede bolsas. Eles anunciaram ainda que, no dia 13 de novembro de 2007, seria lançado um novo CD intitulado Mothership, uma coletânea de canções escolhidas pela própria banda e com nova remasterização, para substituir as coletâneas Early Days e Latter Days lançadas anteriormente e que não foram consideradas com o "padrão de qualidade" do Led Zeppelin. O concerto foi realizado em 10 de dezembro de 2007, em Londres, e contou com a presença de Jason Bonham na bateria
Em 7 de janeiro de 2009 o manager de Jimmy Page, Robert Mensch, declarou que planos de reviver a banda foram abandonados.

Elementos da Banda:
Jimmy Page (guitarra)
John Bonham (bateria e percussão)
John Paul Jones (baixo e teclado)
Robert Plant (vocalista e armonica).

Sites Oficiais da Banda:

http://www.ledzeppelin.com/
http://www.led-zeppelin.org/
http://www.myspace.com/ledzeppelin
http://www.facebook.com/pages/Led-Zeppelin/11285446393

Discografia:

Led Zeppelin (1969)

Led Zeppelin II (1969)












Led Zeppelin III (1970)












Led Zeppelin IV (1971)












Houses of the Holy (1973)












Physical Graffiti (1975)












Presence (1976)












The Song Remains the Same (1976)












In Through the Out Door (1979)












Coda (1982)












Remasters (1990)












Profiled (1990) .












Boxed Set (1990)












Boxed Set 2 (1993)












Complete Studio Recordings (1993) 










BBC Sessions (1997)












Early Days: Best of Led Zeppelin Volume One (1999)












Latter Days: Best of Led Zeppelin Volume Two (2000)












Early Days & Latter Days: The Best of Led Zeppelin Volumes One and Two (2002)












How the West Was Won (2003)












Mothership (2007)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ESSA ENTENTE


ESSA ENTENTE

Eu gostava e ainda gosto muito da musica produzida por este conjunto de rapazes. Quando era mais "puto" a musica deles tinha algo que me deixava fascinado, talvez pelo seu carácter um pouco de intervenção, sei lá, só sei que gostava mesmo muito.
Essa entente é um Grupo pop / rock anos 80 e 90, formado em 1984 por Paulo Riço (voz e baixo), Paulo Neto (bateria) e Paulo Sousa (Guitarra elétrica) aos quais se juntam Paulo Salgado (proveniente dos Pop dell´art) no baixo, e Manuel Machado no acordeon, tendo Paulo Riço passado para guitarra acústica (mantendo a voz pricipal).A banda dá concertos por todo Portugal, e torna-se mais conhecida. Participa no 2º e 3º concursos de música moderna, organizados pelo Rock Rendez Vous, tendo ficado em 2º lugar no 3º concurso.No ano de 1986, gravam o tema La Féria para a colectânia Divergências um Lp duplo que foi a primeira edição da editora Ama Romanta, que apostava em dar a conhecer novas bandas de música moderna portuguesa, sem edições discográficas.No ano de 1988, tocam no concerto Sons do Parque, ao lado de nomes consagrados, como GNR e Xutos e Pontapés, o que lhes valeu o seu primeiro contracto com a Polygram, tendo o albúm saído em 1989, e sido produzido por Manuel Faria (Trovante), tendo como tema mais conhecido Dança Nua.Esteve ainda para sair um segundo trabalho da banda, mas que acabou por não se concretizar. Em 1993 participam na colectânia Flhos da Madrugada, com o tema Senhor Arcanjo, albúm que continha versões de músicas de Zeca Afonso, tocados pelas melhores bandas de música portuguesa, dando o seu último concerto em 1994 no estádio de alvalade perante uma plateia de milhares de pessoas, após o qual a banda anúnciou a sua dissolução.


Elementos Da Banda:

Paulo Riço (voz, guitarra acústica)
Paulo Salgado (baixo)
Paulo Sousa (guitarra)
Manuel Machado (acordeão, teclas)
Paulo Neto (bateria)

Sites Oficiais Da Banda:


Discografia:

Essa Entente (1989)







Dança Nua/Pets-de-Loup (1989)

ORNATOS VIOLETA


ORNATOS VIOLETA:

Foi com muita pena que assisti ao fim de mais uma grande banda de Rock Alternativo Português no ano de 2000, pois estes rapazes faziam musica realmente muito boa.
No entanto aqui fica a descrição desta banda para verem como eles eram bons.

Os Ornatos Violeta foram uma banda portuguesa de rock alternativo, com fusão de algumas outras tendências, incluindo o ska e o jazz.
É originária da cidade do Porto, composta por Manel Cruz na voz, Nuno Prata no baixo, Peixe na guitarra, Kinörm na bateria e Elísio Donas nos teclados. Com apenas dois álbuns publicados, depressa se tornou uma referência na música portuguesa do final dos anos 90, embora o ponto alto da sua carreira corresponda sobretudo aos últimos 3 anos da década.
A banda junta-se em 1991, mas só editam um álbum seis anos mais tarde. Pelo caminho participaram em várias colectâneas e ganharam o prémio de originalidade do 7º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez Vous. Existem muitas músicas elaboradas pela banda que não chegaram a ver a luz do dia, através de um disco.
Em 1997 lançam Cão!, o seu primeiro trabalho - que inclui o tema "Letra S", em dueto com Manuela Azevedo, vocalista dos Clã - um disco onde pela primeira vez se demonstrou a disponibilidade da banda de explorar um som misto, com o estilo específico de escrita de Cruz, para agrado de numerosos novos fãs e da maioria da crítica musical nacional.
No ano seguinte, no contexto da Expo 98, colaboraram na colectânea Tejo Beat, no qual participaram também Boss AC, Blasted Mechanism, Zen e Flood, com o tema "Tempo de Nascer".
O seu álbum O Monstro Precisa de Amigos chegou em 1999, demonstrando uma produção mais cuidada e, de forma geral, um estilo menos activo e mais contido. Produziu os singles, Ouvi Dizer, um dueto com Victor Espadinha e Capitão Romance, com Gordon Gano, vocalista dos aclamados Violent Femmes. Foi ainda neste ano que colaboraram no disco XX Anos XX Bandas, um tributo aos 20 anos dos Xutos & Pontapés, como uma versão do tema Circo de Feras, cuja letra foi expandida.
A banda decidiu então separar-se no final de 2000, juntando-se para um concerto único de celebração do seu 10º aniversário na KEIMAS 2001.


Elementos da Banda:

Manel Cruz (Voz)
Nuno Prata (Baixo)
Peixe (Guitarra)
Kinörm (Bateria)
Elísio Donas (Teclados).

Sites Oficiais da Banda:

Discografia:

Cão! (1997)







O Monstro Precisa de Amigos (1999)








MLER IFE DADA


MLER IFE DADA:

Os Mler Ife Dada foram uma banda que me acompanhou durante a juventude, tinham um som que para a altura era "muito à frente" e como tal faziam parte dos meus gostos.
Ainda hoje ouço regularmente esta banda e acho que é altura de a colocar aqui no Blog para a dar a conhecer a outros que tenham a curiosidade de perder tempo a ler este Post, bem como a ver o vídeo que aqui deixo.
Depois de em Julho de 1984 se terem sagrado vencedores do primeiro Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous, os Mler Ife Dada, editaram para a Dansa do Som, em 1985, o maxi-single "Zimpó", que para além do tema-título, incluiu as faixas "Strech My Face" e "Spring Swing". A banda de Cascais, formada sob o impulso dos então estudantes Nuno Rebelo , Augusto França e Kim, e do publicitário de rádio Pedro D'Orey , sofreu alterações na equipa um ano após a sua formação. Pedro d'Orey cedeu o lugar de vocalista a Anabela Duarte (ex- Ocaso Épico e ex- Bye Bye Lolita Girl ), já conhecida junto do público pela sua participação no tema "Apartheid Hotel", dos portuenses GNR . Depois de restruturado o grupo, os Mler Ife Dada ficaram então representados por Nuno Rebelo, no baixo, Anabela Duarte, na voz, José Garcia , na guitarra, António Garcia , na bateria e José Pedro Lorena , no sax e clarinete. Partiram para a estrada logo de seguida, e o primeiro concerto teve lugar em Barcelona, na I Bienal de Cultura Mediterrânica, sendo que, no ano seguinte, já em Portugal, no dia 8 de Maio, a banda fez a primeira parte do concerto dos britânicos Kinks , no Pavilhão de Cascais. A crítica gostou do que ouviu e referiu os Mler Ife Dada como uma das melhores bandas do país, que recebeu no final do ano o Prémio Revelação da revista "Música & Som". "L'Amour Va Bien Merci" foi o tema seleccionado para integrar a colectânea "Divergências" e, pouco tempo depois, mereceu edição em formato single, incluindo no lado B a faixa "Ele e Ela", uma recriação do tema que Madalena Iglésias levou ao Festival da Canção, em 1966, e que chegou ao primeiro lugar do top dos programas "Lusoclube" e "Ocidental Praia". O contrato discográfico foi assinado em Setembro de 1986 com a PolyGram, que fez chegar às lojas, no ano seguinte, o álbum de estreia do grupo, intitulado "Coisas Que Fascinam", considerado pela imprensa como um dos melhores do ano. A chegada do disco ao mercado foi preparada por várias apresentações ao vivo que passaram pela Aula Magna, Festa do Avante, Rock Rendez-Vous, Festival de Rock de Cáceres, em Espanha, e ainda pela Maison de la Culture de Cannes, em França. "Coisas Que Fascinam" contou com a participação de Rui Reininho na faixa "Siô Djuzé", e incluiu temas como "Zuva Zeva Movi", posteriormente editado em single, e "A Festa da Cerveja", a princípio concebido como jingle de 20 segundos para uma marca de cerveja alemã. O ano de 1988 foi preenchido por uma série de concertos, de entre os quais se podem destacar as passagens por Itália, onde a banda participou na Bienal de Cultura Mediterrânica, bem como pelo Pavilhão do Belenenses, onde fez a primeira parte do concerto dos britânicos Cure . Foi também durante o mesmo ano, que Anabela Duarte gravou o seu primeiro disco a solo, intitulado "Lisbunah". O registo consistiu num trabalho de fado que contou com participações de artistas como Martinho d¿Assunção , na guitarra, e Manuel Mendes , na viola. No ano seguinte, os Mler Ife Dada editaram o maxi-single "Dance Music", e depois de mais uma mão cheia de concertos, fizeram chegar às lojas o seu segundo e último registo de originais, "Espírito Invisível", do qual foi retirado, no ano seguinte, o maxi-single "Música Do Homem Que Anda (Walkman Man)". Depois da primeira experiência a solo, Anabela Duarte abandonou de vez os Mler Ife Dada, em 1990, para desenvolver a sua carreira em nome próprio, tendo o seu lugar sido substituído pela jovem vocalista de 19 anos, Sofia Amendoeira. O grupo dissolveu-se pouco tempo depois, ainda em 1990, após uma actuação no Auditório Carlos Alberto, no Porto.


Elementos da Banda:

Nuno Rebelo
Augusto França
Pedro D'Orey (até 1986)
Kim (Joaquim Pais de Oliveira, Kim era o seu nome artístico)
Anabela Duarte (Após 1986)

Sites Oficiais da Banda:

http://www.myspace.com/mlerifedadapage
http://vinil.com.sapo.pt/mler_ife_dada.htm

Discografia:

Zimpó(1985)







L’amour va bien, merci (1986)







Coisas Que Fascinam (1987)







Espírito Invisível (1989)







Pequena Fábula 1984-1989 (Compilação)

POP DEL ARTE


POP DEL ARTE:

Eis aqui outra das minhas favoritas, que faz as delicias do meu mundo musical. E agora que lançaram um novo álbum, é a altura certa para os colocar aqui nos meus gostos.
A ver se também gostam!
Os Pop Dell'Arte formaram-se no Bairro de Campo de Ourique em Lisboa em 1984, tendo João Peste como vocalista, Zé Pedro Moura como guitarrista, Ondina Pires como baterista, Paulo Salgado como baixista e Luís Saraiva como percussionista. No dia 11 de Fevereiro de 1985, gravam no estúdio da Musicorde em Campo de Ourique uma maqueta com quatro temas (Sonhos Pop, Turin Welisa Strada, Bladin e Eastern Streets) com a qual decidem concorrer à 2ª edição do concurso de música moderna do Rock Rendez-vous. Apesar do prémio principal ir para os THC (projecto ligado aos Xutos e Pontapés), acabam por vencer o prémio de originalidade na final disputada a 5 de Maio, recebendo elogios unânimes da crítica que acaba por os considerar, como por exemplo, António Sérgio, a melhor banda em concurso.
Em Outubro de 1986, dão o seu primeiro concerto fora de Portugal, na Discoteca El Kremlin em Vigo, juntamente com os Mão Morta, tendo Rafael Toral como novo elemento. Em Novembro do mesmo ano, após a morte de Luís Saraiva entram para estúdio para gravar o seu primeiro disco, o máxi-single Querelle/ Mai 86 editado pela Ama Romanta em Fevereiro de 1987, com produção de Nuno Rebelo, Amândio Bastos e Pop Dell’Arte.
O seu álbum estreia Free Pop, já com Luís San Payo na bateria, para substituir Luís Saraiva, é editado em Dezembro de 1987 e inclui vários clássicos da banda como Rio Line, Avanti Marinaio, Turin Welisa Strada e Berlioz , além de Juramento Sem Bandeira onde João Peste canta em dueto com Adolfo Luxúria Canibal dos Mão Morta.
Tendo sido considerado posteriormente um dos álbuns mais importantes de sempre da história da música pop e moderna feita em Portugal, “Free Pop”, em 1999, aparece no livro sobre os 100 álbuns mais importantes de música popular portuguesa do 2º milénio, editado pela FNAC, e na lista dos 20 melhores álbuns do século XX do Diário de Notícias. A crítica do jornal musical britânico Sounds atribui-lhe 4,5 pontos (em 5 possíveis), embora o Jornal Blitz em 1987 o tivesse colocado apenas em 10ª posição na lista dos melhores álbuns portugueses desse ano.
2010 é o ano que marca o regresso dos Pop Dell’Arte aos discos de originais!
A edição de Contra Mundum (14 de Junho 2010) é a celebração de 25 anos duma carreira invejável, cujo reconhecimento da importância da banda tem sido notório ao ponto de estar sempre presente nas listas dos melhores álbuns portugueses de sempre ou das décadas respectivas da música portuguesa!
8 anos depois de editar o EP So Goodnight (último registo de originais), Contra Mundum é o quarto álbum de originais dos Pop Dell’Arte! Esta é uma edição de luxo, limitada e numerada, um objecto de colecção, que incluiu um booklet de 24 páginas ilustradas e um poster de face dupla.
Gravado ao longo de 2009, no estúdio Golden Pony


Elementos da Banda:

João Peste
Zé Pedro Moura
Paulo Monteiro
Eduardo Vinhas
Nuno Castedo

Antigos Elementos:

Luís San-Payo
Tiago Miranda
Sapo
Luis Saraiva
Ondina Pires
Paulo Salgado
Pedro Mourão
Rafael Toral
João Paulo Feliciano
Pedro Alvim
JP Simões
Carlos Luz
João Matos

Sites Oficiais:


Discografia:

Querelle – Máxi (Fevereiro 1987)







Sonhos Pop – Single (Novembro 1987)







Free Pop – Álbum (Dezembro 1987)







Illogik Plastik - EP (Abril 1989)







Free Pop - CD (Fevereiro 1991)







Arriba! Avanti! - CD (Fevereiro 1991)







2002 – Máxi Vinil (Janeiro 1992)







Ready Made – Álbum (Março 1993)







Sex Symbol – CD (Junho 1995)







So Goodnight – CD Single (Fevereiro de 2002)







POPlastik – CD (Janeiro de 2006)







Querelle 1987-2007 - Single (Maio de 2007)







Contra-Mundum - CD (Junho de 2010)