domingo, 31 de julho de 2011

DA WEASEL


DA WEASEL:

É com muita pena que vi o fim de mais uma grande banda Portuguesa, neste caso os Da Weasel, um grupo sem paralelo, pois foram durante mais de uma década peça fundamental no panorama musical do nosso país. è um facto que eles embora tenham acabado, deixaram uma importante marca na nossa musica.
O som e as letras inigualaveis vão com certeza deixar muitas saudades, eu presto aqui a minha homenagem a estes grandes senhores.
Os Da Weasel nascem em meados de 1993, como um projecto 100% em inglês e numa onda experimentalista. Na altura, os Da Weasel eram Pac, Armando Teixeira, Jay Jay Neige e Yen Sung.
Um ano depois, dá-se a primeira aventura discográfica do grupo com o lançamento do EP More Than 30 Motherf*****s. Desde logo, surge o primeiro hino do grupo, que, ainda hoje, é um dos temas de maior sucesso em concerto: «God Bless Johnny».
Não demoraria mais de um ano, para que editassem o primeiro álbum, Dou-lhe com a Alma. Neste trabalho assiste-se à transição para o português como língua dominante. Nessa altura, à formação inicial juntam-se Pedro Quaresma (guitarra) e Guilherme Silva (bateria). Volta a haver mexidas na formação com a saída de Yen Sung e entra Virgul. O grupo dá um concerto acústico na Antena 3 onde é estreado o tema «Dúia». O álbum Dou-lhe com a Alma é reeditado com um CD bónus com o registo desse concerto.
1997 traz o 3º Capítulo. Um disco duro, de discurso duro e onde Pac se afirma — definitivamente — como um dos maiores e mais engenhosos letristas do panorama musical português. «Todagente» torna-se um dos hinos do grupo.
Em 1998, é feita uma reedição deste álbum. Ao alinhamento inicial junta-se um CD extra, com remixes de quatro temas: «Dúia» (remisturado por Ricardo Camacho/ Amândio Bastos), «Pregos» (por Alex Fx), «Casos de polícia» (por DJ C-Real) e «Para a nóia» (por Armando Teixeira).
Ainda neste ano, participam no projecto Tejo Beat — colectânea produzida por Mário Caldato — com o tema «Produto Habitual».
No início de 1999 é editado XX Anos XX Bandas, disco de tributo aos Xutos & Pontapés em que participaram com o tema «Esquadrão da Morte».
Em Setembro de 1999 é editado o álbum Iniciação A Uma Vida Banal - O Manual onde se destaca o tema «Outro Nível». Este álbum leva o grupo para a estrada numa digressão memorável. Um dos pontos altos da digressão foi a primeira parte do concerto dos Red Hot Chili Peppers (Novembro, 1999), realizado no Pavilhão Atlântico.
Em Agosto de 2000, os Da Weasel atingem os dois primeiros galardões de prata da sua carreira, atribuídos aos álbuns 3º Capítulo e Iniciação A Uma Vida Banal - O Manual.
No decurso desse mesmo ano, além dos concertos, assinala-se a participação no álbum de tributo ao disco Ar de Rock de Rui Veloso — 20 anos depois Ar de rock — com o tema «Miúda (fora de mim)».
Armando Teixeira sai da banda. No início de 2001 entram em trabalho de composição para o novo álbum de originais. Durante o Verão participam nos festivais do Sudoeste e de Paredes de Coura. Em Dezembro foi editado o álbum Podes fugir mas não te podes esconder, com produção de Mário Barreiros, que se torna o primeiro disco de Ouro da banda. «Tás na Boa» foi o primeiro single. Outro dos destaques é a participação dos Orishas no tema «Sigue, Sigue!».
Em 2004 os Da Weasel começam o ano da melhor forma: na pré-produção do disco que se virá a chamar Re-Definições. Um sexteto desde a entrada de DJ Glue para a família (aquando do início da tournée de Podes fugir mas não te podes esconder), o grupo reúne-se diariamente na casa do guitarrista Quaresma juntamente com o co-produtor e amigo de longa data João Martins e começa a «re-definir» a sua sonoridade mais uma vez.
No primeiro fim-de-semana de Fevereiro fazem as malas e arrancam para o Algarve. O destino é Olhão, morada do estúdio Zip-Mix (de Tó Viegas e Viviane dos Entre Aspas), onde mais tarde se lhes juntarão os convidados João Gomes (Cool Hipnoise e Spaceboys) e André Rocha. Levando o trabalho com a calma necessária de quem quer fazer um disco com conta, peso e medida, os Da Weasel permanecem no Algarve até ao final desse mês, saindo do estúdio com o novo CD praticamente acabado de gravar. Falta agora apenas registar as colaborações de Manel Cruz (ex-Ornatos Violeta, Pluto) e da locutora/apresentadora Anabela Mota Ribeiro, bem como um ou outro pormenor. Nas primeiras semanas de Março todas as gravações são terminadas nos Estúdios Valentim de Carvalho em Paço de Arcos e João Martins, juntamente com Pedro Caldeira começa a misturar Re-Definições, provavelmente o disco mais intimista dos Da Weasel desde 3º Capítulo. No princípio de Abril o álbum é masterizado em Londres.
Nesse mesmo ano a banda percorre o país em concertos e em festivais, como Super Bock Super Rock, com esse seu recente álbum, além de gravarem um DVD com um concerto ao vivo em Tondela e um documentário sobre a digressão.
«Re-tratamento» (o primeiro single extraído do álbum) foi a música que os lançou definitavemnte para o mercado português permitindo-os acabar o ano em beleza com a atribuiçao do prémio Best Portuguese Act no MTV Europe Music Awards, em Roma.
Já em 2005, cristaliza-se um ciclo de amadurecimento, marcando a entrada numa nova etapa da caminhada.
Re-Definições. O disco recebe o galardão de quadrupla platina por mais de oitenta mil unidades vendidas. Recebem dois Globos de Ouro (Melhor Grupo e Melhor Canção do Ano) entre muitos outros prémios. Os refrões são entoados pelo público de norte a sul do país, destacando-se as lotações esgotadas dos concertos dos Coliseus (Lisboa e Porto) e Olympia de Paris.
Em 2006 participaram na compilação Play Up do Mundial de futebol desse ano com o tema «Play Up». Quase no fim da digressão do álbum Re-Definições, a banda juntou-se à orquestra sinfónica, dirigida pelo maestro Rui Massena, num espectáculo único onde se presenciou à brilhante fusão entre o Hip-Hop e a música clássica.
No dia 2 de Abril de 2007 lançaram o álbum Amor, Escárnio e Maldizer. o disco conta com muitas participações, tais como Gato Fedorento, Bernardo Sassetti, Rapper e o produtor americano Atiba the Dappa e a participação especial da orquestra de Praga dirigida pelo Maestro Rui Massena. Nesse álbum destacam-se os temas «Dialectos da Ternura» e «Mundos Mudos».
Dia 10 de Novembro de 2007 deram um concerto no Pavilhão Atlântico, tendo como convidados nomes como o maestro Rui Massena, com a orquestra sinfónica de Praga, Bernardo Sassetti, Manuel Cruz, Gato Fedorento e Atiba The Dappa.
Dia 29 de Novembro de 2008 foi lançado o DVD com o concerto realizado no Pavilhão Atlântico.
Em Outubro de 2008 o vocalista da Banda Carlos «Pac» Nobre edita o livro Um Outro Amor, Diário de uma Vida Singular com as crónicas que foi escrevendo ao longo de algum tempo para a revista Domingo do jornal Correio da Manhã.
Em Setembro de 2009, os Da Weasel anunciam uma pausa de um ano, prometendo voltar em Setembro de 2010 para a produção do oitavo disco de originais e para mais actuações ao vivo.
Em 9 de Dezembro de 2010, os Da Weasel anunciam o fim do grupo na sua página oficial.

ELEMENTOS DA BANDA:

Pacman (Letras e Voz)
Armando Teixeira  (Bateria)
Jay Jay (Compositor e Voz)
Pedro Quaresma (Guitarra)
Guilherme Silva (Bateria)
Virgul (Voz)

EX-ELEMENTOS:

Yen Sung (Voz)

SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://www.daweaselonline.com/
http://www.da-weasel.net/
http://www.youtube.com/results?search_query=DA+WEASEL&aq=f
 
DISCOGRAFIA DA BANDA:

1994: More Than 30 Motherf*****s












1995: Dou-lhe Com A Alma












1997: 3º Capítulo












1999: Iniciação A Uma Vida Banal - O Manual












2001: Podes Fugir Mas Não Te Podes Esconder












2004: Re-Definições












2005: Ao Vivo Coliseus












2006: Da Weasel Goes Symphonic












2007: Amor, Escárnio e Maldizer Ao vivo












2008: Ao Vivo No Pavilhão Atlântico












quarta-feira, 27 de julho de 2011

COOL HIPNOISE


COOL HIPNOISE:

Evolução é a palavra de ordem na carreira dos Cool Hipnoise. Com três álbuns editados, o grupo já explorou uma série de ritmos diferentes, tais como o funk, soul, dub, house e drum n' bass.
Esta é uma das poucas bandas deste género musical que atingiram um sucesso assinalável no panorama musical Português, no entanto após a saída de Melo D nunca mais foi a mesma. em 2006 lançaram o seu ultimo álbum e desde essa altura muito pouco se tem ouvido falar deles... é pena. 
A banda iniciou-se em 1995 formada por Tiago Santos (guitarra), João Gomes (teclados), Paulo Muiños (saxofones), Nuno Reis (trompete), Francisco Rebelo (baixo) e Melo D (voz).
Melo D abandona a banda em 2000.
À formação original da banda, composta por Tiago Santos, João Gomes e Francisco Rebelo, juntaram-se as vozes de artistas tão diferentes como Marga Mungwanbe, Sónia Tavares (The Gift), a veterana Simone de Oliveira e os brasileiros Fernanda Abreu e Orlando Santos. Os Last Poets, de visita a Lisboa, passaram pelo estúdio Angel 1, onde o trio se encontrava na altura em gravações e acabaram por realizar uma jam session em conjunto, da qual resultou o tema "C'mon Family".
O primeiro álbum dos Cool Hipnoise, "Nascer do Soul", data de 1995 e, dele, fazem parte os temas "O Funk É Mem' Bom" e "Ela Era o Meu Estilo", que deram popularidade ao grupo. Melo D era então a voz principal da banda e Luke Williamson, dos Big Cheese All Stars, produziu o disco que fez dos Cool Hipnoise o primeiro grupo português a experimentar apresentar o seu trabalho com base em remisturas. Para tal, contaram com a ajuda de Nobuzaku Takemura, Mind Da Gap e Arkham Hi-Fi. A apresentação do disco teve lugar no Maxime, na Praça da Alegria, onde o grupo mostrou também, em primeira mão, a sua versão para o original de William DeVaughn, "Be Thankful For What You've Got", também interpretado pelos Massive Attack em "Blue Lines", na voz de Shara Nelson.


ELEMENTOS DA BANDA:

Tiago Santos (guitarra)
João Gomes (teclados)
Paulo Muiños (saxofones)
Nuno Reis (trompete)
Francisco Rebelo (baixo)

EX-ELEMENTOS:

Melo D

SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://www.myspace.com/coolhipnoise
http://pt-br.facebook.com/pages/Cool-Hipnoise/262586311758

DISCOGRAFIA DA BANDA:

1995 - Nascer do soul 












1997 - Missão Groove












1998 - Missão Groove (Ed. Especial)

2000 - Música Exótica para filmes, rádio e televisão












2001 - Exótica part II and other versions












2003 - Groove Junkies (1995-2003)












2006 - Cool Hipnoise












terça-feira, 26 de julho de 2011

CLÃ


CLÃ:

Os Clã são, no meu entender, são a banda portuguesa com a melhor voz, esta rapariga deixa-me completamente estarrecido com a maneira como canta as musicas, com consegue transmitir uma alma e uma garra que de outra forma, ou melhor, com outra voz, não seria a mesma coisa.
Não consigo deixar de ouvir este grupo, e além disso este grupo é um verdadeiro caso de real evulução e maturidade à medida que os anos vão passando, pois se a musica do primeiro álbum já era de facto muito boa os seguintes foram ainda melhores. eu estou rendido à musica destes senhores e senhora.
Então aqui fica documentada a história desta banda bem Portuguesa. 
Os Clã formaram-se em Novembro de 1992 pela mão de Hélder Gonçalves (baixo piccolo e voz) que convoca, para dar corpo ao seu projecto, Miguel Ferreira (teclados e voz), Pedro Biscaia (teclados), Pedro Rito (baixo), Fernando Gonçalves (bateria) e Manuela Azevedo (voz). Passaram o ano seguinte a ensaiar e a preparar canções.
Em 1994 começaram com as apresentações ao vivo e em 1995 assinaram um contrato discográfico com a EMI-Valentim de Carvalho iniciando nesse mesmo ano as gravações do seu disco de estreia. 

O álbum de estreia, "LusoQUALQUERcoisa", é editado no dia 14 de Fevereiro de 1996, contando o alinhamento deste primeiro trabalho com 13 canções originais e ainda versões de "Give Peace a Chance" de John Lennon e de "Donna Lee" de Charlie Parker. São extraídos desse álbum os singles "Pois É" e "Novas Babilónias".
Em Abril de 1997 realizam no auditório da Antena 3 um espectáculo constituído por "versões acústicas" das canções do CD "LusoQUALQUERcoisa". Neste concerto contam com a participação da cantora Maria João na interpretação de uma versão do tema "Pois É".
O segundo álbum, "Kazoo", é gravado rapidamente em três semanas durante 1997 e editado a 15 de Setembro desse ano. De novo com a produção de Mário Barreiros e Carlos Tê (desta vez responsável por todas as letras), este trabalho apresenta doze novas canções e uma versão de "I'm Free" de Mick Jagger e Keith Richards. Deste álbum foram escolhidos os singles "GTI (Gentle, Tall & Intelligent)", "Problema de Expressão" e "Sem Freio". Com "Kazoo", os Clã iniciam uma digressão de mais de dois anos, com mais de 100 espectáculos em Portugal, com direito de passagem por Macau e Brasil.
O projecto "Afinidades", espectáculo encomendado pela Expo'98 e que conta com a participação de Sérgio Godinho, estreia em Setembro de 1998. Em Janeiro de 1999 é apresentado no Porto, em três noites esgotadas no teatro Rivoli.
Em 1999 participam no disco de homenagem aos Xutos & Pontapés - "XX Anos XX Bandas", com a versão do tema "Conta-me Histórias", escolhido como primeiro single desta colectânea. 

"Lustro" é editado no dia 22 de Maio de 2000. Este trabalho traz como novidade a colaboração de letristas como Sérgio Godinho, Manel Cruz (dos Ornatos Violeta) e do brasileiro Arnaldo Antunes bem como a continuação de Carlos Tê na maioria das letras. "Dançar na Corda Bamba", o primeiro single extraído deste disco, é um grande sucesso deste disco. Se "Kazoo" havia confirmado a promessa "Lustro" garantiu o reconhecimento da banda por parte da crítica e do público. Em Setembro do mesmo ano "O Sopro do Coração" é escolhido como segundo single do álbum.
Participam em "Ar de Rock - 20 anos depois", disco de homenagem a Rui Veloso e ao disco "Ar de Rock", com uma recriação do tema "Bairro do Oriente".
No dia 4 de Dezembro os Clã dão o seu primeiro concerto, em nome próprio, na Aula Magna que conta com a participação especial de Manuel Cruz, Nuno Rafael, Maria João & Mário Laginha e Adolfo Luxúria Canibal (dos Mão Morta).
Em Dezembro, "Lustro" alcança o galardão de Disco de Ouro. "H2Omem", com letra de Arnaldo Antunes, é lançado como terceiro single.
Participam em Março de 2001 nos espectáculos "Come Together" de homenagem aos Beatles. "A Hard Days Night, "Lucy in the Sky With Diamonds" e "Everybody's Got Something to Hide" são os temas interpretados pelos Clã.
No dia 13 de Maio do mesmo ano deslocam-se a Cannes para participar no espectáculo que decorreu após a projecção oficial do filme "Vou para Casa" de Manoel de Oliveira.
O grupo participa na edição de 2001 do Festival de Vilar de Mouros.
No dia 30 de Outubro é estreado no Teatro Rivoli, por ocasião do Porto 2001, o filme-concerto "Nosferatu" com banda sonora do grupo.
Em Dezembro de 2001 é editado o álbum "Afinidades" gravado nos concertos de 1999 no Teatro Rivoli. O disco atinge rapidamente o galardão de disco de ouro.
O álbum "Lustro" é editado em França a 22 de Janeiro de 2002, seguido de uma apresentação da banda na Sala "Le Divan du Monde", em Paris, a convite da Associação Cap Magellan. A 27 de Junho, os Clã apresentaram-se em Bordéus, inseridos na programação do Festival "Bordeaux Fête Le Vin" e no dia seguinte, na Sala Razzmatazz, em Barcelona.
Já em 2003, mais precisamente a 27 de Fevereiro, o grupo apresentou em Lisboa, no Fórum Lisboa, o filme-concerto "Música Para Nosferatu", perante uma sala esgotada.
Participam entretanto no disco "Irmão do Meio" de Sérgio Godinho, editado em Abril, com uma nova versão de "Dancemos No Mundo".
O disco "Rosa Carne" foi editado em 3 de Maio de 2004. O primeiro single é o tema "Competência Para Amar" com letra de Carlos Tê. As músicas do disco são de Hélder Gonçalves que co-produziu o disco com Mário Barreiros e ainda assina a letra de "Pas de Deux". As outras letras são de Carlos Tê, Sérgio Godinho, Arnaldo Antunes, Adolfo Luxúria Canibal, Regina Guimarães e John Ulhoa (elemento da banda brasileira Pato Fu).
No dia 26 de Novembro o grupo apresenta o disco "Rosa Carne" no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, com a participação de Arnaldo Antunes e Paulo Furtado.
O CD-duplo "Vivo" é editado em Outubro de 2005. O disco inclui gravações efectuadas nos concertos da Aula Magna (em 4 de Dezembro de 2000), Hard Club (28 de Fevereiro e 1 de Março de 2001), Queima das Fitas do Porto (6 de Abril de 2001) e Centro Cultural Olga Cadaval (26 de Novembro de 2004). Foi lançada ainda uma edição limitada com DVD bónus com filmagens retiradas da videoteca "particular" do grupo.
O primeiro DVD do grupo intitulado "Gordo Segredo", editado em Outubro, inclui a gravação do concerto realizado no Grande Auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
Em 2006 é editado o livro "Curioso Clã" com as letras do grupo e texto do jornalista Nuno Galopim. Neste ano o grupo actua em França, Brasil, Espanha e Macau. O grupo faz uma versão do tema "Tortura de Amor" do brasileiro Waldick Soriano para a compilação "Eu Não Sou Cachorro Mesmo". Ainda em 2006 foi publicado pela Objecto Cardíaco o livro «As Letras como Poesia» de Vitorino Almeida Ventura, que versa sobre as letras de Carlos Tê para os primeiros três álbuns dos Clã, reeditado em 2009 pela Afrontamento.
O grupo regressa em 2007 com o álbum "Cintura", com edição a 1 de Outubro. O primeiro single é "Tira a Teima" com a colaboração de Paulo Furtado.
Dois anos após o lançamento de "Cintura", e depois da digressão nacional, a banda apostou na internacionalização. Estiveram presentes no festival South by Southwest, no Texas. Também em 2009, o "Cintura" foi lançado em Espanha com uma adaptação da música "Sexto Andar" para espanhol: "Sexto Piso". Nesse mesmo ano, o jornal espanhol El Mundo escreveu: "'Cintura' es un álbum luminoso, alegre, transmisor de buenas sensaciones desde los primeros acordes. Será el más declaradamente pop de un grupo que ya ha experimentado demasiadas sonoridades como para que sea encasillado en un estilo."(...)  Realizaram também em Espanha vários espectáculos. No final do ano, deram ainda 3 concertos em São Paulo, no SESC Pompeia, com convidados especiais: Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes e Fernanda Takai e John Ulhoa (dos Pato Fu). Estes espectáculos surgiram na sequência da edição da colectânea "Catalogue Raisonné", lançada no Brasil a 16 de Junho de 2009.
Os Clã voltam aos discos e aos concertos com um projecto dedicado aos mais novos: Disco Voador.


ELEMENTOS DA BANDA:

Fernando Gonçalves - bateria 
Hélder Gonçalves - transbaixos, baixo eléctrico, contrabaixo, guitarras barítono, acústica e eléctrica,               teclados, bateria, percussões e voz 
Manuela Azevedo - voz, piano e percussões
Miguel Ferreira - sintetizadores, piano e voz
Pedro Biscaia - Hammond, Rhodes, Juno, Jupiter, SuperJX e MonoPoly
Pedro Rito - Baixo

SITES OFICIAIS DA BANDA:

DISCOGRAFIA DA BANDA:

LusoQUALQUERcoisa (1996) 












Kazoo (1997) 












Lustro (2000) 












Rosa Carne (2004) 











Cintura (2007) 












Disco Voador (2011)












DEOLINDA


DEOLINDA:

Esta é um dos maiores sucessos dos últimos tempos em Portugal. Proprietários de um som muito próprio, misturam o fado vadio com uma pop, resultando esta mistura numa agradável experiência musical que nos enche o ouvido e anima o espirito.
desde que os ouvi pela primeira vez que fiquei fã e aonde quer que vá eles acompanham-me sempre na minha pequena caixinha de musica, vulgarmente designada por MP3. 
O projecto musical surgiu em 2006, quando os irmãos Pedro da Silva Martins e Luís José Martins (ex-Bicho de 7 Cabeças) convidaram a prima, Ana Bacalhau, então vocalista dos Lupanar, para cantar quatro canções que tinham escrito. Após perceberem que a voz da prima se adequava na perfeição às rimas e melodias por eles criadas, convidaram também José Pedro Leitão, contrabaixista dos Lupanar (actual marido de Ana Bacalhau), para se juntar aos três, nascendo assim os Deolinda.
O tema "Contado Ninguém Acredita" foi incluído na compilação Novos Talentos de 2007, lançado pelas lojas FNAC.
Em 21 de Abril de 2008, foi lançado o disco de estreia, Canção ao Lado. Desde então, em finais de Outubro de 2008, chegou à sua posição cimeira, o 3º lugar, do Top Oficial da AFP, a tabela semanal dos 30 álbuns mais vendidos em Portugal, tendo saído (e reentrado) por duas vezes nos primeiros tempos, ficado um total de quatro semanas fora desta tabela.
Em Outubro de 2008, o disco Canção ao Lado tornou-se "disco de ouro". Em Dezembro de 2008, tornou-se "disco de platina". Durante o ano de 2009, o disco "canção ao lado" atinge o galardão de dupla-platina, correspondente à venda de mais de 40 mil unidades.
Em 2 de Março de 2009, o disco Canção ao Lado foi lançado no mercado europeu pela editora World Connection. Em Abril de 2009, entrou directamente para o 8º lugar da tabela de vendas discográficas World Music Charts Europe e em Maio subiu ao 4º lugar dessa mesma tabela.
Ainda em Abril de 2009, o grupo deu início à sua primeira digressão europeia. Actuaram em diversos países, entre eles Holanda, Alemanha e Suíça, regressando a Portugal para diversos concertos em cidades como Porto, Braga e Barcelos.
O álbum Canção ao Lado ficou em 10ª lugar nas preferências dos ouvintes da rádio Antena 3, numa votação levada a cabo por esta estação em abril de 2009, na qual se perguntava qual seria o melhor álbum de música portuguesa editado entre 1994 e 2009, tendo como base uma lista de 100 álbuns lançados nesse período.
Em 23 de Abril de 2010 a banda estreou um novo álbum (Dois Selos e Um Carimbo) que teve como single de apresentação "Um Contra o Outro".
O seu segundo álbum, Dois Selos e Um Carimbo, entrou directamente para nº 1 do top de vendas português e recebeu o galardão de platina em Novembro de 2010.
A canção Parva que Sou, estreada nos quatro concertos feitos nos Coliseus de Lisboa e Porto, em Janeiro de 2011, foi imediatamente considerada um hino de uma geração.

Distinções e prémios

Em 2009, venceram a categoria de "Melhor Revelação do Ano" da XIV Gala dos Globos de Ouro no dia 17 de Maio. Foram os vencedores no grupo de dos quatro intérpretes ou grupos com discos lançados e que se revelaram em 2008, grupo que incluía Classificados, Per7ume e Rita Redshoes.
Na mesma gala estavam ainda nomeados na categoria de "Melhor Grupo" (como um dos quatro melhores grupos portugueses com discos lançados em 2008) partilhando a honra com Da Weasel, Mesa e com os vencedores Buraka Som Sistema.
"Canção ao Lado", o álbum de estreia dos Deolinda, foi considerado pelo "Sunday Times" o terceiro melhor disco do ano de World Music. "Ana Bacalhau e os seus comparsas cruzam o sentimento do fado com a sensibilidade da pop, de olhos postos no quotidiano lisboeta. As canções são belíssimas", pode ler-se na edição de 6 de Dezembro da publicação britânica. Os Deolinda estão nomeados como uma das revelações do ano pela revista Songlines. Recorde-se que no Verão passado, o "Sunday Times" já se tinha referido ao registo, editado este ano nos EUA e em vários países da Europa, como "brilhante, absolutamente brilhante".
Ganharam o prémio "Best Newcomer", atribuído pela prestigiada revista inglesa Songlines, em Abril de 2010.
Ainda em 2010, o seu segundo álbum, "Dois Selos e Um Carimbo" foi considerado um dos 10 melhores álbuns de World Music, pelo Sunday Times e o Miami Herald aconselhou-o como uma das 10 melhores compras da música latina.
O seu concerto em Nova Iorque recebeu uma crítica positiva no prestigiado "Huffington Post".


ELEMENTOS DA BANDA:

Ana Bacalhau (voz)
Luís José Martins (guitarra clássica, ukelele, cavaco, guitalele, viola braguesa e voz)
Pedro da Silva Martins (composição, letrista, guitarra clássica e voz)
José Pedro Leitão (contrabaixo e voz)

SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://www.deolinda.com.pt/
http://www.myspace.com/deolindalisboa
http://bloguedadeolinda.blogspot.com/
http://www.facebook.com/pages/Deolinda/161663922776
http://twitter.com/#!/deolindalisboa
http://www.youtube.com/deolindalisboa

DISCOGRAFIA DA BANDA:

Canção ao Lado (2008)  












Dois Selos e Um Carimbo (2010)













CENSURADOS


CENSURADOS:

Esta é uma das muitas bandas Punk Rock que apareceram nos finais da década de 80 do sec. 20, mas com uma pequena diferença, eles não faziam musica para os outros, ou melhor faziam a musica que gostavam, e se os demais gostassem melhor.
Talvez por isso, por ninguém mandar neles nem dependerem de ninguém os Censurados terminaram quando quiseram sem dar cavaco a ninguém, mas para trás deixaram 3 álbuns carregados com o que de melhor se fez de Punk Rock no nosso país, para mim, são sem dúvida a melhor banda de Punk Rock que Portugal teve, ainda que por um curto espaço de tempo.
Os Censurados foram criados em 1988, pelo antigo vocalista dos Kú de Judas, João Ribas, que a seu cargo tem a Voz e a Guitarra, a ele se juntou o Guitarrista Orlando Cohen, o ex membro dos Peste & Sida, o Baterista Samuel Palitos e ainda o Baixista Fred Valsassina. Conseguiram, em 1990, o lançamento do primeiro álbum que dava pelo nome de "Censurados" e que tirou os Censurados do anonimato, muito em parte graças ao single com o nome do álbum.
Em 1991, o bom trabalho continua com mais um álbum "Confusão", que conta com grandes musicas tais como o "Kaga na Cultura", "Coxa" e "Americano Gordo", que demonstram na perfeição as varias vertentes dos Censurados.
Em 1993, e após vários anos de estrada, vem o álbum "Sopa" que conta com o single homônimo, e com uma participação de Jorge Palma, no tema "Estou Agarrado a Ti" ao qual emprestou Voz e Letra.
Em 1994, o Fim dos Censurados, que acabam em grande com a participação no disco "Filhos da Madrugada",Tributo a Zeca Afonso, para o qual reeditaram uma das musicas mais famosas deste cantor de
intervenção o "Que Faz Falta", este Álbum vendeu mais de setenta mil unidades e contou com várias bandas como Xutos & Pontapés, GNR, Delfins e Madredeus entre muitas outras, em junho é dado um concerto no Estádio de Alvalade, inserido no programa de Lisboa 1994 Capital Européia da Cultura, que tinha como objectivo a promoção do álbum "Filhos da Madrugada". Este Concerto conseguiu ser o maior concerto
de sempre dado em Portugal por Bandas Portuguesas utilizando um grande palco com 120 m de frente e meios de som nunca antes vistos no nosso país.
Neste concerto os Censurados tocaram "O Que faz Falta", mais dois grandes êxitos da sua carreira à semelhança de outras bandas que participaram neste grandioso evento.
1998, há uma reedição dos álbuns "Censurados" e "Sopa", pela editora de Tim, "El Tatu", já a prever o regresso no seguinte ano. 1999, ano de reaparição dos Censurados, para alegria dos fãs, reaparecem na colectânea de tributo aos Xutos & Pontapés, designada por "20 anos 20 Bandas", para a qual gravaram
"Enquanto a Noite Caí", e, ao contrario do que tinha sido anunciado por João Ribas,a reaparição dos Censurados não ficou limitada a uma musica, pois resolveram partir com os Xutos & Pontapés na tourneé de promoção de "20 anos 20 bandas", o ponto alto desta tourneé foi no Festival Sudoeste onde os Censurados
tiveram um grande aceitação por parte do público.
Para grande  infelicidade dos fãs, este ressurgimento dos Censurados ficou por aqui.


ELEMENTOS DA BANDA:

João Ribas (Voz e Guitarra)
Orlando Cohen (Guitarra)
Fred (Baixo)
Samuel Palitos (Bateria)

SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://censurado800.no.sapo.pt/
http://oscensurados.blogspot.com/
http://www.myspace.com/censuradosatemorrer


DISCOGRAFIA DA BANDA:

Censurados (1990)












 Confusão (1991)












 Sopa (1993)












segunda-feira, 25 de julho de 2011

A NAIFA


A NAIFA:

Este é, provavelmente, um dos maiores projectos de musica portuguesa, este quarteto foi através do fado buscar uma sonoridade única e ao mesmo tempo muito poderosa, capaz de "agarrar" qualquer pessoa que goste de um som completamente diferente daquilo que já ouviu até hoje, de tal forma que já tem uma legião de fãs sempre atentos aos seus espectáculos, que esgotam sempre e que além da musica contém uma certa mistura teatral que os torna ainda mais soberbos.
Eu sou verdadeiramente fã deste projecto, e se após a morte do não menos famoso João Aguardela, penssei que eles terminariam, ainda bem que me enganei.
A Naifa é um projecto musical português nascido em 2004, que conjuga as linguagens clássicas do fado com aquilo que podemos chamar de pop (num sentido não depreciativo).
Com o fado como ponto de partida ultrapassam-se todos os canônes da arte da saudade (não fossem alguns dos membros formados na escola do punk) e criar uma nova linguagem com a inclusão da percursão, do baixo eléctrico e dos sintetizadores.
As canções são criadas a partir de poemas de autores portugueses como Adília Lopes, José Mário Silva e José Luís Peixoto, interpretados na voz poderosa de Maria Mendes, que sem nunca nos esquecermos de nomes como Amália Rodrigues e Dulce Pontes nos enlevam no sentimento de um fado moderno.
O baixo e a bateria dão-nos uma secção rítmica que acompanha na perfeição o dedilhar da guitarra portuguesa, que se por vezes nos faz lembrar Carlos Paredes, também vai beber muito aos blues e ao rock, com "riffs" e "grooves" orelhudos.
Após a morte de João Aguardela, o futuro d'A Naifa esteve em risco. "Achava que não devia continuar. Não tinha vontade", recorda a vocalista Mitó. Pior ainda ficou Luís Varatojo, que pensou "em abandonar a música". As aulas de guitarra portuguesa entretiveram-no e quando se deu o concerto de tributo ao músico falecido em Janeiro do ano passado tudo voltou a fazer sentido.
Ultrapassado o luto e independentemente da amizade que une o quarteto, agora reforçado com a presença do baterista Samuel Palitos (Censurados, Rádio Macau)e de Sandra Baptista no baixo em substituição do seu companheiro de sempre, "há sempre coisas para acertar. O "período de estágio" a que se entregam é simultaneamente uma forma "saudável de lidarmos com isto". 
A transição para "um novo capítulo" é assegurada com um livro recapitulativo de "trinta e tal canções, três discos e mais de cem concertos", justifica o músico que começou nas guitarras punk dos Peste & Sida e que aprimorou a técnica com o ska e a new wave nos Despe & Siga. Tal como Aguardela se deixou apaixonar pela "tradição contemporânea" dos Pogues e, mais tarde, se dedicou a musicar as recolhas de Giacometti, no Megafone, também Luís Varatojo percorreu um caminho que terminou na experimentação. "Esse sempre foi o ADN d' A Naifa. No álbum de estreia, só tivemos a certeza de que tínhamos disco depois das misturas", lembra sem deixar de referir cinco anos "a esculpir uma identidade".


ELEMENTOS DA BANDA:

Luís Varatojo (guitarra portuguesa)
Sandra Baptista (baixo)
Maria Antónia Mendes (vocalista)
Samuel Palitos (bateria)

EX-ELEMENTOS:

João Aguardela (baixo) (Faleceu em 2009)
Vasco Vaz (bateria)

SITES OFICIAIS DA BANDA:


DISCOGRAFIA DA BANDA:

Canções Subterrâneas (2004)












3 Minutos Antes Da Maré Encher (2006)













Uma Inocente Inclinação Para O Mal (2008)









sexta-feira, 22 de julho de 2011

RESTAURANTE TASCA RASCA


RESTAURANTE TASCA RASCA:

O nome engana, mas chamemos-lhe assim, pois é desta forma que é conhecida por aquelas paragens.
Antes de escrever mais tenho que dizer que a tasca rasca iniciou as suas funções noutro local da cidade de Faro e só recentemente é que se mudou de armas e bagagens para este novo sitio, ainda assim não muito longe do antigo. E se esse era bom este é fantástico pois deixámos de ter uma rua a separar .nos de uma parede e agora fica num dos mais emblemáticos largos da cidade.
Mas voltando à Tasca Rasca, é uma tasca simples, acolhedora onde impera a simpatia e onde se vai para comer uma enorme variedade de petiscos típicos da região de faro e com uma qualidade e uma concepção bem acima da média.
É o ponto de encontro ideal para um jantar informal com a família, a/o namorada/o, os amigos, pois juntando o ar acolhedor da casa com a simpatia de que nos serve e tendo como pano de fundo todos aqueles ruídos e agitações tão próprias deste género de casas, temos todos os ingredientes para uma noite bem passada.
Então eis que vos digo o que podem por lá comer.
Pão de mistura, azeitonas, queijinhos alentejanos.Presunto e paio alentejanos.
Ameijoas à algarvia.Peixe frito com molho de escabache.Lulinhas à algarvia.Ovas com molho especial.

O tão famoso e ainda pouco divulgado fora do algarve, Xarémde conquilhas ou de outro bivalve qualquer.Cataplana de peixe.Massa de peixe.Misto de peixe grelhado na brasa.Misto de carnes grelhado na brasa.E mais alguns vinte pratinhos que vão variando.
Tarte de milho.Tarte de figo.
Vinho à lista ou da casa, directamente da pipa.

Todos estes petiscos podem aqui ser degustados por um preço bem abaixo do que se pratica na maior parte dos restaurantes, pois a refeição completa fica-vos na ordem dos 15 euros por pessoa, o que nos dias de hoje, é um achado. 
Além do dinheirinho vivo pode-se pagar com multibanco.
É aconselhável reservar mesa com antecedência, até porque os lugares não são assim tantos, possui 38 lugares
Se se reservar com antecedência é possível organizar uma "patuscada" com os amigos ou colegas ou quem se quiser.
Quanto ao estacionamento, ele existe, nas ruas adjacentes.
Para resumir, vale mesmo a pena experimentar esta tasca, pois é simplesmente divinal.

MORADA:

Largo do pé da cruz nº.4
8000-299
Faro
Tel: 289825996

COMO LÁ CHEGAR:


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RESTAURANTE CAMANÉ


RESTAURANTE CAMANE:

Situado na ilha de Faro, junto à Ria Formosa,fica um dos meus retaurantes favoritos.
O restaurante Camané tornou-se uma importante referência para os "gourmets" mais exigentes. Quem conhece bem o Algarve e é apreciador de bom peixe, o nome Camané não lhe é concerteza estranho. 
A sala é toda envidraçada, e a decoração, em tons de verde e amarelo, procurou manter o ambiente rústico da casa. Entre as especialidades, contam-se vários tipos de arroz, como o arroz de lingueirão,  de tamboril com gambas, de amêijoas à viveiro e de cherne com amêijoas.   
Não deixe também de provar a cataplana de tamboril, ou de cherne, os lombinhos de tamboril com gambas al ajillo, (os meus favoritos), os filetes de tamboril,ou o fondue de tamboril e gambas, feito na infusão do peixe com ervas aromáticas.  
Muito apreciada é também a fritada mista de peixes à Ria Formosa, com linguadinhos, sardinha pequena, alcabrozes e eirós. 
Mas o verdadeiro ex-libris do Camané é, sem duvida, a famosa caldeirada de lagosta ou lavagante.  
Para quem gosta de pratos de carne sugere-se o tornedó grelhado no carvão
com alhos e oregãos, ou os bifinhos do lombo ao alho.  
Para adoçar a boca, acabe com uma das deliciosas sobremesas, como o arco-íris de frutas, ou os doces regionais, como os dom rodrigos, o morgado, o bolo de figo ou de alfarroba, que pode combinar com frutas ou com gelado e doce.
O restaurante encontra-se encerrado para férias do pessoal na segunda e terceira semanas de maio.
Aceita como pagamento, dinheiro, cheque, multibanco, visa, mastercard e american express.
O valor médio por refeição ronda os 35/40 euros e é aconselhável reservar com antecedencia, principalmente no verão.
É proibido fumar no restaurante, no entanto tem explanada e terraço onde é possivel saborear um cigarro.
Tem capacidade para 80 pessoas, aceita eventos de grupos e tem estacionamento privativo.
Com esta apresentação, sei que passarão por lá um destes dias, vão ver que vale a pena, embora eu seja suspeito, pois sou fã desta casa.!

MORADA:

Avenida Nascente Praia de Faro
Praia de Faro
8000-795 FARO
Tel: 289817539
Fax: 289817236

COMO LÁ CHEGAR: