segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PEIXE:AVIÃO


PEIXE:AVIÃO:

Os Peixe:Avião são uma banda portuguesa, nascida no verão de 2007 na cidade de Braga. Conquistaram a atenção da imprensa nacional através de um EP promissor, "Finjo a Fazer de Conta Feito Peixe Aviao".
Em 2008 lançam o primeiro álbum 40.02, seguindo-se Madrugada em 2010.
O disco Madrugada permaneceu 5 semanas no Top da Associação Fonográfica Portuguesa e o disco enquadrou varias listas dos melhores discos do final do ano no panorama nacional português, como a revista Blitz, Cotonete, Sapo, Jornal i, RUC, RUA, e o blogue Provas de Contacto.
Em 2011, compuseram as canções originais da banda sonora da longa-metragem O Que Há De Novo No Amor?, interpretadas no filme pela banda fictícia Os Ursos Pardos.
 Esta banda faz-me tremer as entranhas, o protagonizado por estes cinco é algo nunca visto e muito menos cantado em Português, é diferente, é belo e deixa-me extasiado. Fiquei fã no primeiro instante que os ouvi.
Aqueles com memória mais curta serão tentados a ouvir em peixe : avião ecos de Radiohead e eles estão lá, efectivamente, mas enquanto herança de uma linhagem muito mais antiga, com genealogia nos pergaminhos de Canterbury e no rock progressivo dos primeiros Pink Floyd de Syd Barrett e dos Van Der Graaf Generator de Peter Hammill, passando pelo krautrock dos Faust ou dos Neu!. Mas se a estirpe é identificável, o que faz a singularidade de peixe : avião é a portugalidade que irradia, como se de repente tudo o que nos habituamos a associar à alma portuguesa, a melancolia dos seus poetas, o singelo das pequenas coisas, se cristalizasse em sons e palavras. Esqueçam o fado como Amália o popularizou e é macaqueado de Portugal ao Japão: o novo fado do século XXI é peixe : avião! 
Nada disto faz sentido, decerto, numa lógica estritamente científica ou numa abordagem puramente musicológica e, no entanto… faz todo o sentido!!! peixe : avião é um milagre! É um milagre na sua génese, na maneira como cinco desconhecidos, que mal se conhecem ou desconhecem de todo, vindos de diferentes áreas e diferentes bandas, de imediato se completam e dão corpo, numa espécie de geração espontânea, a uma obra única, de marcada identidade e sensibilidade; e é um milagre a música em si, o modo como a tristeza, o tédio, o abatimento, a espera, o cândido são adornados com a banda sonora perfeita e absoluta e cantados pela notável e estranha poesia de Ronaldo Fonseca, numa união imaculada e magnífica. Como se peixe : avião sempre tivesse existido algures no limbo da nossa inconsciência, na maresia das tardes de Verão, na aragem trazida pelas primeiras chuvas, e esperasse a junção dos vocábulos para tomar forma. Nesse sentido, nunca um nome espelhou tão perfeitamente o objecto que designa. Porque nunca a dissemelhança foi tão harmoniosamente enlaçada na criação do novo como acontece com peixe : avião. 
Há muito, demasiado, tempo que não somos surpreendidos por uma obra musical. Nada de espantar, porquanto os milagres e o sublime só acontecem muito raramente… Mas quando temos o privilégio de viver um momento desses, como é o caso com a audição de “40 . 02” de peixe : avião, só podemos regozijar-nos e espalhar a boa nova pelos quatro cantos da terra. É o que eu faço e o convido a fazer: entre no mundo maravilhoso de peixe : avião, deixe-se mergulhar nas correntes aéreas deste oceano desconhecido, desfrute da viagem pelas profundezas da brisa outonal e vai ver que também vai sentir esta alegria, esta fé resplandecente na capacidade humana para produzir o belo que só as grandes obras conseguem gerar.


ELEMENTOS DA BANDA:

André Covas
José Figueiredo
Luís Fernandes
Pedro Oliveira
Ronaldo Fonseca

SITES OFICIAIS DA BANDA:



DISCOGRAFIA DA BANDA:

40.02 (2008)




 
 
 
 
 
 
 
 
Madrugada (2010)













AMOR ELECTRO


AMOR ELECTRO:

Esta banda faz parte da nova vaga de musica Portuguesa, e muito boa por sinal, que tem aparecido no nosso panorama musical. Donos de uma Pop verdadeiramente fantástica, o seu single de estreia é um sucesso sem precedentes, as rádios tocam-no vezes sem fim, nos bares e discotecas é presença habitual e qualquer mortal que goste de boa musica já o ouviu com certeza.
Eu sou dos que ouviu, voltou a ouvir e nunca mais deixou de ouvir, esta banda faz parte da selecção diária que passa no meu mp3 e posso assegurar com toda a sinceridade que sou fã deles.
Os Amor Electro são uma das mais recentes bandas portuguesas e, ao primeiro disco, " Cai o Carmo e a Trindade ", apresentado a 25 de Abril de 2011, tem-se mantido nos tops de vendas com o álbum que se divide entre versões e originais e tudo porque a editora Arthouse, do grupo Valentim de Carvalho, lhes estendeu um convite premente e irrecusável quando ainda eram CatWalk, uma banda do circuito de versões. Da formação da banda às técnicas de pré-produção com recurso ao software Reason, passando pelo trabalho em estúdio, eis o Semi-frio agridoce mais badalado da recente música portuguesa.
A história do grupo remonta há dez anos, quando três dos cinco elementos - Marisa Liz, Tiago Pais Dias e Ricardo Vasconcelos - se conheceram quando estudavam na EPMA (escola profissional de musica de Almada), na Sobreda. Entretanto, Tiago conheceu o baixista Rui Rechena, mas foi com Ricardo (teclas) que desde logo formou algumas bandas, como os Room 74.
No entanto, após a EPMA e alguns projectos, seguiram caminhos musicais distintos até há 3 anos, quando Marisa ficou grávida e abandonou os Donna Maria. Iniciaram os Catwalk a quatro, uma banda de versões espalhando a sua magia de fusão até que suscitaram o interesse da editora Arthouse "Convidaram-nos quase de olhos fechados para gravar um disco, incluindo versões. Não nos exigiram nada; deram-nos carta branca. Até podíamos ter feito um disco de heavy metal!" admite a vocalista Marisa
O nome da banda surgiu na cabeça da vocalista no momento em que se aperceberam que o projecto ia para a frente sob a asa de uma editora, "Queríamos um nome que definisse o nosso som, um nome que desse uma visão daquilo que seria, e há muito que eu queria ter o nome AMOR, que é forte, parecido em várias línguas, alem de que é uma palavra definidora até do inicio da nossa junção. Depois acrescentamos o ELECTRO da parte electrónica e das máquinas, que dão um ar mais frio à parte romântica e sentimental das canções e das letras. É um semi-frio, portanto." , resume Marisa.


ELEMENTOS DA BANDA:

Mariza Liz
Tiago Pais Dias
Rui Rechena
Ricardo Vasconcelos

SITES OFICIAIS DA BANDA:


DISCOGRAFIA DA BANDA:

Cai o Carmo e a Trindade (2011)














domingo, 2 de outubro de 2011

MAZGANI



MAZGANI:


Aqui está mais um grupo (Português por sinal) que tem um som simplesmente fantástico, as suas canções são melódicas e tem  a particularidade de fazerem sentir em paz. Apesar de serem uma banda relativamente pouco conhecida, demonstram uma maturidade musical bastante grande, talvez porque todos os membros da banda já terem um longo percurso musical. De qualquer forma, eu estou rendido e em jeito de "retribuição" aqui fica postado esta banda para que outros a oiçam e passem a palavra.
Os Mazgani são uma banda portuguesa de indie rock, liderada por Shahryar Mazgani.
Oriunda de Setúbal, a primeira banda de suporte foi constituída no Verão de 2004, quando Shahryar Mazgani (um cantor luso-iraniano, nascido no Irão que imigrou para Portugal, ainda criança com a família, na altura da Revolução Iraniana) convidou Alain Anastácio e João Fernandez para se juntaram e criarem a sua banda. Mais tarde entraram no elenco Rui Luís, Sérgio D Mendes, Victor Coimbra, Marco Franco e Pedro Gonçalves, este último do grupo Dead Combo
Mazgani deu início à sua carreira com a edição do álbum “Song of the new heart” no final de 2007. Um debut aclamado pela crítica especializada, com grandes canções, de belas melodias e uma poesia que dificilmente se enquadraram no facto de ser somente um primeiro disco.

Mazgani começou a cantar em 2004. A revista de renome “Les Inrockuptibles”, em França, deu logo a sua opinião: Mazgani foi considerado um dos 20 melhores novos artistas musicais da Europa. No final de 2008, o International Songwriting Competition, onde figuram nomes como Tom Waits e Jerry Lee Lewis no painel de juízes, premiou com o terceiro lugar o tema “Somewhere Beneath This Sky”. Concorreram a esta competição 16,000 artistas de todo o mundo.

2009 foi um ano repleto de actividade: o lançamento do EP “Tell the People” – uma edição Optimus Discos, e a edição internacional “Ladies and gentleman, introducing Mazgani”. Esta colectânea reúne os 5 temas do EP “Tell the People” e 5 temas do primeiro álbum, bem como o tema inédito “Slaughterhouse of Love”. Este lançamento foi motivo de várias digressões pelo BeNeLux e Escandinávia, incluindo um showcase no Festival Eurosonic em Janeiro 2010.

Em Abril de 2010, Mazgani lançou aquele que é o seu segundo disco de originais “Song of Distance”. Contando com a produção de Pedro Gonçalves e Hélder Nelson, Mazgani e seus cúmplices recolheram-se no campo e entre caminhos de cabras e olivais, montaram  um estúdio improvisado num dos espaços do CENTA (Centro de Novas Tendências Artísticas), tendo gravado 14 canções em cerca de 10 dias. A ambição era encontrar a paixão e a verdade de cada desempenho, a vida de cada canção. O resultado é um disco despojado e nu, que expõe uma voz que canta a solidão dos grandes amores, a falta, a queda e a urgência.

No seguimento da edição nacional do disco, Mazgani actua em França no Festival Europavox 2010, prometendo espectáculos nacionais e internacionais na tournée do “Song of Distance”.




ELEMENTOS DA BANDA:

Shahryar Mazgani - vocalista e guitarra acústica
Sérgio Domingues Mendes - guitarra eléctrica e Lapsteel
Vítor Coimbra - contrabaixo
João Vítor - bateria

SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://www.mazgani.com/
http://www.facebook.com/mazgani
http://www.myspace.com/mazgani
http://twitter.com/#!/mazgani
http://www.youtube.com/results?search_query=mazgani&aq=f

DISCOGRAFIA DA BANDA:

Song of the New Heart (2007)












Tell the People EP (2009)


















Ladies and Gentlemen, introducing… (2009)












Song of Distance (2010)














GOD IS AN ASTRONAUT



GOS IS AN ASTRONAUT:

GOD IS AN ASTRONAUT  é daquelas bandas que nós ouvimos uma musica porque alguém disse que era fixe e depois...
... depois ficamos agarrados e queremos ouvir o album todo e a seguir como o album já não basta vamos procurar mais albuns e no final ouvimos a sua discografia duma ponta à outra e nunca nos cansamos. Pois bem, foi o que aconteceu comigo, e agora estou completamente fã desta banda.
aqui ficam alguns dados de interesse destes moços irlandeses que tocam bem que se farta.
Eles são um grupo formado por quatro menbros originários de Glen Of The Downs, na Irlanda.
O nome foi escolhido com base numa passagem do filme 'Nightbreed de Clive Barker, a banda foi formada pelos irmãos gêmeos Niels Kinsella e Torsten Kinsella. Depois de gravar as suas primeiras demos, e com várias editoras a querer gravar um álbum com eles, decidiram que o melhor era criar a sua própria editora e assim surgiu a Revive Records para lançar o seu álbum de estréia" The End of the Beginning "em 2002. Este  álbum foi crucial para que a banda permanecesse  no controle criativo. Falando na sua estreia, a banda dizia: "nós estávamos realmente orgulhosos, não tínhamos expectativas nenhumas." 
Ao longo dos próximos dois anos após o lançamento do álbum, a banda começou a despertar interesse principalmente através do boca a boca on-line, com óptimas críticas em blogs levando a dois singles de vídeo do álbum "The End of the Beginning" e "From Dust para o Além "receber airplay em toda a Europa e na MTV. Foi quando o mundo foi exposto pela primeira vez ao uso de recursos visuais fortes pelas bandas para melhorar a sua música.Até este ponto God is An Astronaut foi puramente um projeto de estúdio. Com a palavra a espalhar-se, a banda queria sair e começar a pôr o material ao vivo e assim entrou Hanney Lloyd (que foi treinado pelo falecido baterista de jazz lenda Johnny Wadham) como baterista. As suas primeiras tours incluíam efeitos visuais feitos pelos próprios que foram adicionados aos espectáculos ao vivo com a finalidade de aumentar a emoção e estrutura das canções. Inicialmente a banda foi muito publicitada devido à forte carga psicologica que os seus efeitos visuais transmitiam, mas há medida que a sua confiança foi crescendo e a sua musica foi aumentando de intensidade e de reconhecimento eles editaram aquele que seria o álbum que os catapultaria para o reconhecimento, “All is Violent, All is Bright”no início de 2005.2010 viu o lançamento de 'Age Of The Fifth Sun 5º álbum da banda e passaram de três para quatro elementos, com a entrada do teclista Jamie Dean. Lloyd Hanney deixou a banda no inicio de 2011 tendo Michael Fenton assumido a tempo inteiro as funções de baterista. 
A banda recebeu óptimas críticas e as melhores reacções jamais tidas por parte da crítica devido sobretudo aos seus espectáculos  cheios de energia explosiva e do novo fôlego da nova formação. Tal como acontece com todas as bandas de música até à data, eles descrevem a sua performance em palco como sendo "uma fotografia ou uma imagem de quem somos naquele preciso momento ". Apesar de já terem 5 álbuns editados a sua única prioridade é executar a música que eles amam.


ELEMENTOS DA BANDA:

Torsten Kinsella - Guitarra, Sintetizador, Efeitos e Voz
Niels Kinsella - Baixo
Jamie Dean - Piano e Sintetizador (Entrou em 2010)
Michael Fenton - Bateria (Entrou em 2011)
Lloyd Hanney - Bateria (saiu em 2011)






DISCOGRAFIA DA BANDA:

The End of the Beginning - 2002  












All is Violent, All is Bright - 2005











A Moment of Stillness - 2006
















Far From Refuge - 2007











God Is An Astronaut s/t - 2008










Age of the Fifth Sun - 2010

















 

MARBLES POWER TRIO



MARBLES POWER TRIO

Ora bem, já algum tempo que andava para vos falar de uns rapazólas que eu conheci aqui à uns tempos atrás. Bem um deles eu já conhecia, é meu vizinho portanto na verdade só conheci os outros dois.
Bem posso garantir que apesar do nome estes tipos não fazem parte da equipa nacional do berlinde, estes tipos gostam de motas, grandes e "beras", carros potentes, de preferência "American Muscle cars", gostam de mostrar as "tatoos", de cerveja ( isso da cerveja e dos carros eu também) e tocam um som que nos transporta para outras paragens e nos deixa até um bocadinho sem saber aonde é que estamos, pois é realmente muito bom.
Bom, já divaguei e passei graxa que chegue aos moços, vamos agora falar de coisas á seria.
eles chamam-se MARBLES POWER TRIO
Juntaram-se em 1995, são do Montijo.
Em 1996 gravaram a primeira demo à qual deram o nome de "Sleepy Time", em 1997 entraram novamente em estúdio, desta vez para gravar a demo a que chamaram "Plenty", em 2000 gravaram a demo de nome "Apollo 9" e em 2004 gravaram a demo "Slow Desert Punk". Em 2007 dois dos membros saíram, e agora a banda tem apenas 3 elementos. Neste momento eles estão a prepara outra demo ( que eu já ouvi e é soberba). O rock tocado pelos Marbles pode ser descrito como Psychedelic Stoner Rock .
Estes rapazes sabem realmente o que fazem e o que querem fazer, senão vejam só a lista das influencias deles.
Kyuss, Black Nasa, The Atomic Bitchwax, Fu Manchu, Soundgarden, Queens Of The Stone Age, Alice In Chains, Unida, Led Zeppelin, Hawkwind, Gluecifer, Alabama Thunder Pussy, Bad Wizard, Slo Burn, 7 Zuma 7, Blue Cheer, Datura, Che, Hermano, Mudhoney, Monster Magnet, Nebula, Desert Sessions,, Colour, Haze, Core, Mondo Generator, Dead Meadow, Dixie Witch, Dozer, Orange Goblin, Pelican, Eagles Of Death Metal, Electric Wizard, Hermano, Black Mountain, Jimi Hendrix, Motorhead, Solace, The Hellacopters, Turbonegro, Truckfighters, Yawning Man.
Para terminar e em jeito de desabafo deixo umas perguntas no ar!
Será que ninguém repara no que se faz de realmente bom em Portugal? Será que quem realmente sabe agarrar num instrumento e produzir aquilo a que realmente se denomina por musica esteja condenado a ir para o estrangeiro ou então que tenha que arranjar outro emprego porque como musico não se safa, continue a ser marginalizado pelas editoras?
É revoltante ver tanto talento ser atirado fora por parte dos responsáveis pela musica em Portugal.



ELEMENTOS DA BANDA:

Hugo - Bateria/Voz Principal
Flávio - Guitarra/Voz
Ricardo - Baixo/Voz


SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://www.myspace.com/marblespt
http://pt-br.facebook.com/pages/Marbles-Power-Trio/125905560825504


DISCOGRAFIA DA BANDA:

Hit The Road (2011)