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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

DONA MARIA TINTO



DONA MARIA TINTO 2007

Aqui esta mais um vinho que me foi apresentado numa feira e pelo qual fiquei apaixonado. Alentejano, como não podia deixar de ser, com um carácter verdadeiramente forte, tal como devem ser os vinhos desta terra.
O produtor, o sr. Júlio Bastos, praticamente reformulou esta quinta mas manteve a qualidade intacta. A prova disso e que em 2007 foi considerado o produtor do ano.
O rotulo da garrafa diz o seguinte:
Esta quinta criada em 1718, onde se produz o vinho à mais de 130 anos e cuja sala de vinificação em lagares de mármore da época continua em actividade, foi oferecida por D. João V, em meados do século XVIII, a uma cortesã por quem estava perdido de amores. É essa senhora que dá o nome a este vinho, robusto, mas ao mesmo tempo elegante, muito frutado e complexo, que comemora o meu regresso à produção de vinhos de grande qualidade. As castas utilizadas neste vinho são a Aragonez, a Trincadeira, a Alicante Bouschet e a Syrah. O teor de álcool e de 14.5º. Quando provamos este belo tinto ficamos com varias notas de prova, tais como, Aromas frutados mas sem serem exuberantes, leve baunilha, na boca revela-se elegante e complexo, estrutura interessante e acidez equilibrada, taninos bem maduros e final agradável e mais que mediano.
O preço deste vinho nas grandes superfícies comerciais ronda os 7 euros, pelo que, na minha opinião e um preço justo.

Localização e Contactos:
Morada: Quinta do Carmo, 7100-055 Estremoz
Telefone: 268 339 150
Fax: 268 339 155
Email: donamaria@donamaria.pt
http://www.donamaria.pt

Como Chegar:


para terminar dizer apenas obrigado sr Júlio Bastos por produzir tão belo néctar.

domingo, 26 de setembro de 2010

DUORUM TINTO 2007



Hoje ao jantar abri uma garrafa que já tinha à algum tempo guardada e que de cada vez que ia á garrafeira buscar um vinhozito para beber, lá estava ela a olhar para mim. Só que sendo eu um apaixonado por vinhos Alentejanos, olhava para ela, dava-lhe mais um quarto de volta e deixava-a ficar sossegada, retirando por sua vez um alentejano que eu tanto gosto.
mas hoje enchi-me de coragem e resolvi degusta-la com um chouriço assado e e uma alheira de vitela, também ela assada na brasa,e surpresa das surpresas, este vinho é uma maravilha, tem um beber extraordinário e deixa-nos um conforto sem igual.
Este vinho é produto da aliança entre dois grandes enólogos portugueses – João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco – deu origem a este tinto  de aroma dominado pelos frutos pretos maduros, como amora, ameixa e cassis, onde se notam igualmente os aromas provenientes da elevage em barricas como os de especiarias. Encorpado, com acidez bem equilibrada, taninos firmes e maduros bem envolvidos. Um vinho carnudo, poderoso, de final persistente.
A marca Duorum, remete para a região onde os vinhos são produzidos, o Douro, e é uma expressão latina que significa “de dois”, projecto  dois enólogos e de duas regiões, João Portugal Ramos sempre trabalhou no Alentejo e José Maria Soares Franco no Douro.
Elaborado com as uvas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta  Roriz. A vindima é feita manualmente em caixas de 20 Kg.
Vinificação:Parte das uvas destinadas ao COLHEITA são esmagadas em lagares de inox com pisa robotizada e a restante desengaçada e esmagada. Em ambos os casos as uvas esmagadas fermentam posteriormente em cubas de inox a temperatura controlada de 28ºC. Segue-se uma maceração pós-fermentativa.
Este maravilhoso exemplar tem maturação em barricas de 225 litros de carvalho francês e em pequena percentagem de carvalho americano  durante cerca de seis meses.
A Duorum vinhos iniciou a sua actividade em Janeiro de 2007 e exprime a vontade de João Portugal Ramos e de José Maria Soares Franco de juntarem as suas actividades profissionais de enólogos num projecto de produção de vinhos do Douro de características únicas  e de dimensão internacional.
Este vinho não é propriamente barato pois custa aproximadamente 25 euros a garrafa, mas vale cada centimo que custa.
É produzido com as castas:

Touriga Nacional
Touriga Franca/ Francesa
Tinta Roriz.
Por último tem um teor de alcool de 13,5º.
Quanto a mim resta-me desejar-lhes a melhor das sortes e que continuem a produzir este vinho tão bem e bom como a colheita de 2007.
A estes dois homens o meu sincero obrigado por este maravilhoso néctar.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

ALABASTRO RESERVA TINTO


Alabastro Reserva Tinto.

Este é um dos vinhos que eu não dispenso em casa. É um vinho típico alentejano, feito com sabedoria, e muito embora não seja um vinho excepcional, a verdade é que nunca nos deixa ficar mal em qualquer situação.
Por tudo isto é de facto um vinho a considerar quando não se sabe o que comprar.
De referir que este vinho é produzido na Quinta da Terrugem, que fica situada no Alentejo, na freguesia da Terrugem, no concelho de Elvas, em plena região demarcada de Borba, é hoje um ex-libris dos vinhos alentejanos.
Adquirida em 1991, possuía inicialmente 14 hectares de vinha e tem hoje cerca de 60 ha. plantados com as castas Aragonês, Tinta Roriz, Trincadeira, Periquita, Syrah, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet.
A adega da Quinta da Terrugem está implantada num edifício de traça regional alentejana encastrado numa pequena elevação de terreno na propriedade, que permite o trabalho das uvas através do declive natural.

Foram seleccionados vinhos das Castas Aragonez, Cabernet Sauvignon e Trincadeira Preta que envelheceram durante 9 meses em casco. Após o engarrafamento, sem recorrer à técnica de estabilização e filtração, as garrafas "dormiram" 6 meses em cave.
As condições de armazenamento ou de guarda dos vinhos são muito importantes se pretendermos preservar as características dos vinhos e garantir uma evolução regular ao longo do tempo. O local de armazenamento, deve garantir:
- uma temperatura que ronde os 10º-12º;
- com alguma ventilação de modo a evitar a proliferação de fungos;
- deve permitir a disposição das garrafas deitadas;
- ausência de oscilações ou vibrações;
- ausência de odores desagradáveis;
- as garrafas devem estar ao abrigo da luz;
- a humidade relativa deve ser elevada..
Este vinho é dono de uma cor rubi profunda com um aroma a frutos vermelhos muito maduros completados por nuances abaunilhados e madeira bem tostada.
Na boca é suave, extremamente encorpado e persistente.
A temperatura ideal de consumo situa-se entre 16ºC e os 18ºC.
Ideal para acompanhar todo o tipo de grelhados e assados.
Podemos encontrar este vinho à venda nas principais superfícies comerciais, com um preço a rondar os 6 a 7 euros.

MONTE DA PECEGUINA TINTO



Monte da Peceguina Tinto 2008

Normalmente todos os anos descubro um vinho que me apaixona e me acompanha nas minhas refeições mais elaboradas, sejam elas em casa ou nalgum restaurante mais indicado para tal.
Ora andava eu por terras dos Algarves, mais precisamente em Aljezur quando descobri o vinho que até ver é considerado por mim como o melhor tinto de 2008.
Trata-se do Monte da Peceguina de 2008, alentejano, como não podia deixar de ser, ou não fosse eu apaixonado pelos vinhos desta região, sem desprezar as outras regiões e seus respectivos vinhos, que também são muitissimo bons produzido na herdade da malhadinha nova em Albernoa, junto a Beja. .
Então o rotulo diz o seguinte:
Nas vinhas da Herdade da Malhadinha Nova, propriedade familiar situada em Albernôa no coração do Baixo Alentejo, foram colhidas à mão as uvas das castas Aragonês, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon que após vinificação em lagares e estágio parcial de 7 meses em barricas de carvalho Francês e Americano deram vida a este vinho. Em 1998, ano de início desde projecto, nasceu a Francisca, primeiro elemento da nova geração da família. Foi ela quem plantou a primeira cepa dos 20 hectares de vinha da propriedade, o seu desenho no rótulo deste vinho simboliza uma paixão que queremos partilhar com todos os apreciadores do bom vinho alentejano.
Ao provarmos este vinho ficamos logo em sentido, pois percebemos que estamos perante um néctar que foi muito bem concebido.É um vinho que teve um estágio parcial em barricas de carvalho francês durante 7 meses.
Sai da garrafa com uma cor escura, jovem.
Aroma com boa intensidade. Notas tostadas, chocolate preto amargo, fruta vermelha a lembrar morangos e framboesas ácidas. Toque vegetal a lembrar pimentos.
Boca com bom volume e boa acidez. Muito frutada, tem a companhia de tosta, chocolate preto. Ligeiro toque vegetal. Bom final, guloso.
À semelhança dos anos anteriores, este vinho apresenta-se já prontíssimo a beber, com um perfil guloso, frutado, com alguma complexidade. Temos aqui a receita para o sucesso, com um vinho fácil mas não modesto, com um vinho moderno, jovem e urbano. Temos aqui a receita certa.
Para fim de historia, digo-vos que o preço por garrafa ronda os 8 a 10 euros, logo não é um vinho propriamente barato, mas vale cada cêntimo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CRIOS MALBEC 2007 TINTO

CRIOS MALBEC 2007 TINTO
 
Há umas noites atrás provei um vinho vindo de um país da América do sul que impressionou pela forma como esta bem conseguido.
O país é a argentina e o vinho é o Crios Malbec de Susana Balbo, então e como não podia deixar de ser aqui fica a descrição daquele que passou a fazer parte da minha lista pessoal de vinhos a ter em casa para beber com os amigos e família. Espero que gostem.
Este vinho é produzido pela Dominio Del plata, fundada em 1999, tendo como sócia a enóloga Susana Balbo.
Vinho bastante agradável e elegante, que pode acompanhar ou não uma refeição. Acompanhei-o com um prato Italiano de massas e confesso que assentou que nem uma luva.
Na taça tem coloração violeta e brilhante, com boa transparência e formação de gotas grossas e rápidas. Óptimos aromas. Predominância inicial a madeira, abrindo-se para um perfume intenso de flores. Frutas vermelhas maduras apareceram em segundo plano. A uma temperatura mais baixa, o frutado cresceu.
Vinho de médio corpo, com taninos doces e leve aspereza. Boa acidez. Final longo, frutado, com madeira discreta e bem integrada.
A variação de temperatura permitiu sensações bem distintas, sem que o álcool de 14% aparecesse.
Redondo, equilibrado e pronto pra beber, com uma óptima relação preço/qualidade pois ronda os 12/13 Euros.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

GUARDA RIOS TINTO 2007


Guarda Rios Tinto 2007

Epá tenho de vos dizer uma coisa acerca deste vinho.
Surpreendeu-me, pois é muito bom, para a idade que tem (tanto o vinho como a casa que o produz).
Nota-se que quem produziu este vinho tem a lição muito bem estudada, pois não deve ser fácil combinar tantas castas para no final obter este maravilhoso néctar. Sem duvida um dos melhores que provei, e além
disso é produzido numa região que eu pessoalmente nem aprecio muito, a antiga região do Ribatejo, recentemente rebaptizada de Região de Lisboa ( vá-se lá saber porquê), mas voltando ao vinho, é feito com as seguintes castas:
Syrah (50%), Touriga Nacional (20%), Alicante Bouschet (15%), Merlot (10%) e Cabernet Sauvigon (5%).
O vinho fermentou 100% em barricas novas de carvalho Francês, Americano e Húngaro e estagiou durante 9 meses, tendo de seguida estagiado mais 6 meses em garrafa.
O Guarda rios é o fruto do carácter do microclima existente no vale DÀlgares em Vila Chã de Ourique, perto de Santarém.
Este vinho pode facilmente ser encontrado a preços que rondam os 10 euros

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MONTE DO LIMPO


Vinhos da Herdade do Monte do Limpo

A herdade do Monte do Limpo situada ás portas da bela vila medieval de Monsaraz produz dois dos melhores vinhos tintos que o Alentejo já produziu, (pelo menos na minha opinião) o Monte do Limpo Premium 2004 e o Monte do Limpo Reserva 2005.
São 2 vinhos com características verdadeiramente únicas, pois transmitem-nos ao paladar sabores realmente extraordinários, sem falar que para acompanhar aqueles pratos da nossa tão rica gastronomia assentam que nem uma luva.
Pessoalmente, eu gosto muito do Premium 2004, mas o reserva 2005 é de facto um vinho muito bem elaborado para a categoria em que está inserido.
Só é pena já não conseguir arranjar o Reserva de 2004, que ainda era melhor que o de 2005.
passando agora ás características destes dois vinhos temos:
O Monte do Limpo Premium 2004 foi concebido com as castas Trincadeira (40%), Tinta Caiada (30%), Alicante Bouschet (20%) e touriga Nacional (10%).
Estagiou 18 meses em barricas de carvalho Francês (80%) e Americano (20%) de queima tradicional e convecção.
É de cor vermelha intensa e glicerina persistente.
Tem aroma a fruta vermelha madura, compotas e baunilha com alguns laivos de chocolate amargo.
na boca revela-se macio com taninos muito redondos, equilibrado e com um potencial aromático de grande persistencia.
É óptimo para acompanhar carnes de confecção forte, caça de pelo e queijos fortes de cura ligeira.

O Monte do Limpo Reserva 2005 foi concebido com as castas Trincadeira, Tinta Caiada, Alicante Bouschet, touriga Nacional e Syrah.
Apresenta uma cor violeta vivo e aromas a fruta preta madura e compotas.
Na boca é um vinho que se mostra macio, equilibrado e muito persistente.
É óptimo para acompanhar carnes de confecção forte, caça de pelo e queijos fortes de cura ligeira.

O preço destes vinhos varia consoante, ( como é natural nestas coisas), do sitio onde é adquirido.
Se o adquirirem na herdade que o fabrica o Monte do Limpo Premium 2004 custa-vos a modica quantia de 30 euros a garrafa e o Monte do Limpo Reserva 2005 fica-se pelos 12 euros.
Como já tinha atrás referido o Premium não é um vinho que se consiga comprar todos os dias, no entanto, vale a pena comprar uma garrafa só pelo prazer de degustar este néctar dos deuses.
já o Reserva é um vinho que tem um preço embora não muito baixo, acessível para quem não se importa de gastar um pouco mais e saborear um vinho de elaboração muito bem cuidada.
Espero que apreciem.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Vinho Monte da Cal Reserva 2004




Este é, (como não podia deixar de ser) outro dos meus vinhos Alentejanos favoritos. É extraordinário este vinho, possui uma cor escura e densa. O seu aroma é inicialmente um pouco fechado, no entanto ao longo do tempo em que está no copo vai abrindo e então brinda-nos o paladar com tons de baunilha e sabores a frutas vermelhas maduras.Os taninos bem como a acidez são bastante equilibrados. Eu pessoalmente gosto muito de bebe-lo a acompanhar umas boas carnes grelhadas ou então uns bons pratos de caça.
Este vinho custa entre 8 e 13 euros dependendo, (como sempre) do sitio onde é comprado.
A Herdade do Monte da Cal que se situa perto de Fronteira, além de emprestar o nome a este vinho é também quem o produz , sendo por sua vez propriedade da Dão Sul

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vinho Dom Rafael Tinto


Dom Rafael Tinto

Talvez o meu vinho preferido.
É de facto um vinho soberbo. Adoro beber este néctar acompanhando um bom queijo ou uma boa carne ou até mesmo a solo, só pelo simples prazer de o saborear
Para mim a melhor colheita foi a de 2004, mas infelizmente, já quase não se conseguem arranjar garrafas desse ano.
O preço médio ( dependendo do local onde o comprarem) situa-se à volta dos 6 a 8 euros.

Aqui ficam as suas características técnicas.

Enólogo: Eng. Paulo Laureano
Produtor: Mouchão
Teor alcoólico: 14,5%
Casta: Alicante Bouschet, Aragonez, Tricadeira
Cor: Granada profundo com tons violáceos.
Aroma:
Intenso de ameixas e amoras silvestres (a lembrar compotas), com notas de menta e da madeira onde estagiou.
Prova:
Macio, com algum acídulo, apresenta notas de frutos vermelhos, uma forte estrutura alicerçada em harmoniosos taninos da casta da madeira, que conferem persistência à degustação.
Observações:
Após a fermentação, o vinho estagia 6 meses em tonéis de madeira de grandes dimensões e barricas novas de carvalho francês e americano.

Vinho - Herdade Da Comporta Tinto -


Herdade da Comporta Tinto

Provei este vinho à cerca de 2 anos, e desde aí que ele se tornou num dos meus vinhos favoritos.
como tal tinha obrigatoriamente de falar um pouco dele e dá-lo a conhecer a quem ler estas linhas.
É um vinho com o preço a rondar os 8, 9 euros dependendo do sitio onde o comprarem, na loja da adega custa-vos pouco mais de 6 euros.
O vinho Herdade da comporta tinto Resulta da combinação das castas Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet e Touriga franca.
Apresenta um aroma cheio, com notas de fruta muito madura e características das madeiras em estágio.
O seu paladar é fino, com uma boa concentração de fruta e com taninos bem estruturados, que terminam num final de boca prolongado e complexo.