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domingo, 20 de novembro de 2011

MOB OF GOD


MOB OF GOD:

Tomei conhecimento desta banda de uma forma pouco usual, foi um dos membros que me desafiou a ouvi-los. Acho que até foi com uma certa dose de atrevimento que me fizeram este tão estranho pedido, no entanto, e confesso, fiquei bastante surpreendido com a musica deles, de tal forma que me pus a pesquisar e a ouvir tudo quanto havia disponível, e a verdade é que agora estou completamente apaixonado pelo trabalho destes rapazes, que começaram de uma forma despreocupada e sem preconceitos a fazer aquilo que mais gostavam sem olhar a se o publico gostava ou não. A verdade é que passados uns pares de anos desde o seu inicio já demonstram uma postura musical muito profissional, onde não se notam nervosismos nem " amadorismos".
Espero que gostem tanto como eu desta banda.
Os Mob of God são uma banda de Lisboa que se formou em Abril de 2003. Começam como um grupo descomprometido de amigos que se juntavam ocasionalmente para tocar e para explorar um gosto em comum, a música. Desde 2003 e ao longo de 4/5 anos, fizeram consecutivas experiências e compuseram algumas canções, entre curtas paragens. O projecto, até à data composto por quatro elementos – Nuno Tavares (guitarra eléctrica e voz), Pedro Torradas (baixo), Ricardo Penedo (teclas) e Bruno Gaspar (bateria), tornou-se mais sério com a entrada da vocalista Maria João Oliveira em 2008. Desde então que têm trabalhado no sentido de desenvolver aquilo a que muitos chamam de “um estilo próprio”.
As nossas influências são dispersas, vão desde o Metal ao Fado, e cada elemento contribui de forma diferente no processo criativo. Por isso, acaba por ser a combinação dos dois o resultado da música que fazemos. Por essa razão, e sem qualquer pretensiosismo, parece-nos impossível julgar a nossa sonoridade com base numa música apenas ou enquadrá-la num estilo só. Vemos cada música como o reflexo de um momento e, pela sua subjectividade, sentimo-nos livres de explorar o que fizer sentido para nós no respectivo momento.
Assim, a nossa música não se prende a géneros, nem a barreiras ou a rótulos… mas sim a mensagens, reflexões, sentimentos pontuais. Alguns felizes, outros nem tanto. É isso que o nome Mob of God significa. Mais do que uma tradução literal e preguiçosa para “Gente de Deus”.



ELEMENTOS DA BANDA:

Maria João Oliveira (Voz)
Nuno Tavares (Guitarra e Voz)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PEIXE:AVIÃO


PEIXE:AVIÃO:

Os Peixe:Avião são uma banda portuguesa, nascida no verão de 2007 na cidade de Braga. Conquistaram a atenção da imprensa nacional através de um EP promissor, "Finjo a Fazer de Conta Feito Peixe Aviao".
Em 2008 lançam o primeiro álbum 40.02, seguindo-se Madrugada em 2010.
O disco Madrugada permaneceu 5 semanas no Top da Associação Fonográfica Portuguesa e o disco enquadrou varias listas dos melhores discos do final do ano no panorama nacional português, como a revista Blitz, Cotonete, Sapo, Jornal i, RUC, RUA, e o blogue Provas de Contacto.
Em 2011, compuseram as canções originais da banda sonora da longa-metragem O Que Há De Novo No Amor?, interpretadas no filme pela banda fictícia Os Ursos Pardos.
 Esta banda faz-me tremer as entranhas, o protagonizado por estes cinco é algo nunca visto e muito menos cantado em Português, é diferente, é belo e deixa-me extasiado. Fiquei fã no primeiro instante que os ouvi.
Aqueles com memória mais curta serão tentados a ouvir em peixe : avião ecos de Radiohead e eles estão lá, efectivamente, mas enquanto herança de uma linhagem muito mais antiga, com genealogia nos pergaminhos de Canterbury e no rock progressivo dos primeiros Pink Floyd de Syd Barrett e dos Van Der Graaf Generator de Peter Hammill, passando pelo krautrock dos Faust ou dos Neu!. Mas se a estirpe é identificável, o que faz a singularidade de peixe : avião é a portugalidade que irradia, como se de repente tudo o que nos habituamos a associar à alma portuguesa, a melancolia dos seus poetas, o singelo das pequenas coisas, se cristalizasse em sons e palavras. Esqueçam o fado como Amália o popularizou e é macaqueado de Portugal ao Japão: o novo fado do século XXI é peixe : avião! 
Nada disto faz sentido, decerto, numa lógica estritamente científica ou numa abordagem puramente musicológica e, no entanto… faz todo o sentido!!! peixe : avião é um milagre! É um milagre na sua génese, na maneira como cinco desconhecidos, que mal se conhecem ou desconhecem de todo, vindos de diferentes áreas e diferentes bandas, de imediato se completam e dão corpo, numa espécie de geração espontânea, a uma obra única, de marcada identidade e sensibilidade; e é um milagre a música em si, o modo como a tristeza, o tédio, o abatimento, a espera, o cândido são adornados com a banda sonora perfeita e absoluta e cantados pela notável e estranha poesia de Ronaldo Fonseca, numa união imaculada e magnífica. Como se peixe : avião sempre tivesse existido algures no limbo da nossa inconsciência, na maresia das tardes de Verão, na aragem trazida pelas primeiras chuvas, e esperasse a junção dos vocábulos para tomar forma. Nesse sentido, nunca um nome espelhou tão perfeitamente o objecto que designa. Porque nunca a dissemelhança foi tão harmoniosamente enlaçada na criação do novo como acontece com peixe : avião. 
Há muito, demasiado, tempo que não somos surpreendidos por uma obra musical. Nada de espantar, porquanto os milagres e o sublime só acontecem muito raramente… Mas quando temos o privilégio de viver um momento desses, como é o caso com a audição de “40 . 02” de peixe : avião, só podemos regozijar-nos e espalhar a boa nova pelos quatro cantos da terra. É o que eu faço e o convido a fazer: entre no mundo maravilhoso de peixe : avião, deixe-se mergulhar nas correntes aéreas deste oceano desconhecido, desfrute da viagem pelas profundezas da brisa outonal e vai ver que também vai sentir esta alegria, esta fé resplandecente na capacidade humana para produzir o belo que só as grandes obras conseguem gerar.


ELEMENTOS DA BANDA:

André Covas
José Figueiredo
Luís Fernandes
Pedro Oliveira
Ronaldo Fonseca

SITES OFICIAIS DA BANDA:



DISCOGRAFIA DA BANDA:

40.02 (2008)




 
 
 
 
 
 
 
 
Madrugada (2010)













AMOR ELECTRO


AMOR ELECTRO:

Esta banda faz parte da nova vaga de musica Portuguesa, e muito boa por sinal, que tem aparecido no nosso panorama musical. Donos de uma Pop verdadeiramente fantástica, o seu single de estreia é um sucesso sem precedentes, as rádios tocam-no vezes sem fim, nos bares e discotecas é presença habitual e qualquer mortal que goste de boa musica já o ouviu com certeza.
Eu sou dos que ouviu, voltou a ouvir e nunca mais deixou de ouvir, esta banda faz parte da selecção diária que passa no meu mp3 e posso assegurar com toda a sinceridade que sou fã deles.
Os Amor Electro são uma das mais recentes bandas portuguesas e, ao primeiro disco, " Cai o Carmo e a Trindade ", apresentado a 25 de Abril de 2011, tem-se mantido nos tops de vendas com o álbum que se divide entre versões e originais e tudo porque a editora Arthouse, do grupo Valentim de Carvalho, lhes estendeu um convite premente e irrecusável quando ainda eram CatWalk, uma banda do circuito de versões. Da formação da banda às técnicas de pré-produção com recurso ao software Reason, passando pelo trabalho em estúdio, eis o Semi-frio agridoce mais badalado da recente música portuguesa.
A história do grupo remonta há dez anos, quando três dos cinco elementos - Marisa Liz, Tiago Pais Dias e Ricardo Vasconcelos - se conheceram quando estudavam na EPMA (escola profissional de musica de Almada), na Sobreda. Entretanto, Tiago conheceu o baixista Rui Rechena, mas foi com Ricardo (teclas) que desde logo formou algumas bandas, como os Room 74.
No entanto, após a EPMA e alguns projectos, seguiram caminhos musicais distintos até há 3 anos, quando Marisa ficou grávida e abandonou os Donna Maria. Iniciaram os Catwalk a quatro, uma banda de versões espalhando a sua magia de fusão até que suscitaram o interesse da editora Arthouse "Convidaram-nos quase de olhos fechados para gravar um disco, incluindo versões. Não nos exigiram nada; deram-nos carta branca. Até podíamos ter feito um disco de heavy metal!" admite a vocalista Marisa
O nome da banda surgiu na cabeça da vocalista no momento em que se aperceberam que o projecto ia para a frente sob a asa de uma editora, "Queríamos um nome que definisse o nosso som, um nome que desse uma visão daquilo que seria, e há muito que eu queria ter o nome AMOR, que é forte, parecido em várias línguas, alem de que é uma palavra definidora até do inicio da nossa junção. Depois acrescentamos o ELECTRO da parte electrónica e das máquinas, que dão um ar mais frio à parte romântica e sentimental das canções e das letras. É um semi-frio, portanto." , resume Marisa.


ELEMENTOS DA BANDA:

Mariza Liz
Tiago Pais Dias
Rui Rechena
Ricardo Vasconcelos

SITES OFICIAIS DA BANDA:


DISCOGRAFIA DA BANDA:

Cai o Carmo e a Trindade (2011)














domingo, 2 de outubro de 2011

MAZGANI



MAZGANI:


Aqui está mais um grupo (Português por sinal) que tem um som simplesmente fantástico, as suas canções são melódicas e tem  a particularidade de fazerem sentir em paz. Apesar de serem uma banda relativamente pouco conhecida, demonstram uma maturidade musical bastante grande, talvez porque todos os membros da banda já terem um longo percurso musical. De qualquer forma, eu estou rendido e em jeito de "retribuição" aqui fica postado esta banda para que outros a oiçam e passem a palavra.
Os Mazgani são uma banda portuguesa de indie rock, liderada por Shahryar Mazgani.
Oriunda de Setúbal, a primeira banda de suporte foi constituída no Verão de 2004, quando Shahryar Mazgani (um cantor luso-iraniano, nascido no Irão que imigrou para Portugal, ainda criança com a família, na altura da Revolução Iraniana) convidou Alain Anastácio e João Fernandez para se juntaram e criarem a sua banda. Mais tarde entraram no elenco Rui Luís, Sérgio D Mendes, Victor Coimbra, Marco Franco e Pedro Gonçalves, este último do grupo Dead Combo
Mazgani deu início à sua carreira com a edição do álbum “Song of the new heart” no final de 2007. Um debut aclamado pela crítica especializada, com grandes canções, de belas melodias e uma poesia que dificilmente se enquadraram no facto de ser somente um primeiro disco.

Mazgani começou a cantar em 2004. A revista de renome “Les Inrockuptibles”, em França, deu logo a sua opinião: Mazgani foi considerado um dos 20 melhores novos artistas musicais da Europa. No final de 2008, o International Songwriting Competition, onde figuram nomes como Tom Waits e Jerry Lee Lewis no painel de juízes, premiou com o terceiro lugar o tema “Somewhere Beneath This Sky”. Concorreram a esta competição 16,000 artistas de todo o mundo.

2009 foi um ano repleto de actividade: o lançamento do EP “Tell the People” – uma edição Optimus Discos, e a edição internacional “Ladies and gentleman, introducing Mazgani”. Esta colectânea reúne os 5 temas do EP “Tell the People” e 5 temas do primeiro álbum, bem como o tema inédito “Slaughterhouse of Love”. Este lançamento foi motivo de várias digressões pelo BeNeLux e Escandinávia, incluindo um showcase no Festival Eurosonic em Janeiro 2010.

Em Abril de 2010, Mazgani lançou aquele que é o seu segundo disco de originais “Song of Distance”. Contando com a produção de Pedro Gonçalves e Hélder Nelson, Mazgani e seus cúmplices recolheram-se no campo e entre caminhos de cabras e olivais, montaram  um estúdio improvisado num dos espaços do CENTA (Centro de Novas Tendências Artísticas), tendo gravado 14 canções em cerca de 10 dias. A ambição era encontrar a paixão e a verdade de cada desempenho, a vida de cada canção. O resultado é um disco despojado e nu, que expõe uma voz que canta a solidão dos grandes amores, a falta, a queda e a urgência.

No seguimento da edição nacional do disco, Mazgani actua em França no Festival Europavox 2010, prometendo espectáculos nacionais e internacionais na tournée do “Song of Distance”.




ELEMENTOS DA BANDA:

Shahryar Mazgani - vocalista e guitarra acústica
Sérgio Domingues Mendes - guitarra eléctrica e Lapsteel
Vítor Coimbra - contrabaixo
João Vítor - bateria

SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://www.mazgani.com/
http://www.facebook.com/mazgani
http://www.myspace.com/mazgani
http://twitter.com/#!/mazgani
http://www.youtube.com/results?search_query=mazgani&aq=f

DISCOGRAFIA DA BANDA:

Song of the New Heart (2007)












Tell the People EP (2009)


















Ladies and Gentlemen, introducing… (2009)












Song of Distance (2010)














quarta-feira, 3 de agosto de 2011

DELFINS


DELFINS:

Esta banda, marcou uma geração, a mim com certeza que marcou, a pop tocada e cantada por este grupo é fantástica, e nos idos anos 80/90 as canções diziam muito do que nos ia na alma. Gosto muito de delfins, e aqui fica o meu tributo a uma das grandes bandas do nosso país.
Os Delfins foram um grupo musical português formado em 1981 por Fernando Cunha (guitarra), João Carlos (baixo), Silvestre (teclas). A estes juntaram-se Miguel Ângelo (voz), no ano seguinte, e Pedro Molkow (bateria), em Janeiro de 1983. A prestação de serviço militar leva ao afastamento de João Carlos e à sua substituição por Rui Fadigas. O baterista Jorge Quadros também entrou para o lugar de Pedro Molkow.
Gravaram o primeiro single "Letras" para a editora Fundação Atlântica. Em Maio de 1985 o grupo apresenta-se no Rock Rendez-Vous. Nesse mesmo ano concorrem ao Festival RTP da Canção com o tema "A Casa da Praia", que é posteriormente gravado para um segundo single. Nesse concurso do Festival concedem-lhes o último lugar da classificação, e a sua participação viria a provocar algum retraimento na imprensa, que desconfia desde logo da banda.
Em Julho de 1986 entram em contacto com o teclista dos Heróis do Mar, Carlos Maria Trindade, para que este assuma o papel de produtor do grupo. Dois meses depois gravam as maquetas do que será o seu primeiro LP e viajam até Cáceres, em Espanha, para actuarem num festival luso-espanhol ao lado dos Xutos & Pontapés, Heróis do Mar e Mler Ife Dada. Em Outubro arriscam uma produção independente , com o consentimento do irmão do guitarrista, António Cunha, entrando nos estúdios de Paço de Arcos acompanhados por alguns convidados - Marité e os Sétima Legião asseguram os coros e Enzo toca piano.
No início de 1987 tocam na Aula Magna de Lisboa, vão ao Porto e Alcobaça e em finais de Janeiro fazem na discoteca Coconuts, em Cascais a pré-apresentação do álbum, cuja edição viria a ser adiada para Abril já que após um encore particularmente bem sucedido, os músicos e produtor decidiram voltar a estúdio para incluir em "Libertação", uma versão da "Canção do Engate" original de António Variações, música que seria posta a circular nas pistas de dança de todo o País ao longo desse Verão, após a publicação do disco. O álbum foi muito bem recebido pela crítica e alcança boas posições nos tops de vendas e radiofónicos e em Julho o grupo é contactado pela RTP para a gravação de dois videoclips - "Canção do engate" e "Baía de Cascais".
No ano seguinte lançaram o disco "U Outro Lado Existe" tendo como convidados Carlos Maria Trindade (que faz com o grupo alguns concertos a norte após o abandono de António Silvestre, primeiro teclista da banda), Paulo Pedro Gonçalves na guitarra e Leonel Cardoso no saxofone. Começou a ser apresentado ao vivo ainda antes da sua publicação,durante a digressão Arriba- Tejo/88 onde o grupo se fez acompanhar por um teclista que também reside em Cascais, Nuno Canavarro. O disco provocou clamorosos elogios por parte da imprensa, que lhe chama "o mais surpreendente disco português da época" e deu abrigo a uma das ideias fortes deste trabalho a contestação à obrigatoriedade do Serviço militar, nomeadamente no tema "Bandeira" que acaba por se transformar num hino de juventude e publicado em maxi-single, com uma dedicatória a todos os soldados que morreram em 88, comandos e não só.
Durante semanas o tema "1 Lugar so Sol" , figurou no primeiro lugar do top radiofónico, que entretanto tinha sido regravado em estúdio juntamente com "Sombra de uma Flor" e "1 Só Céu" 3 temas do LP com arranjos musicais completamente diferentes. Os Delfins tornaram-se assim o primeiro grupo português a ousar recorrer da atenção mediática que a sua posição editorial permite para intervirem socialmente. No início de 1989 uma apresentação do grupo em Lisboa no Festival Sons do Parque, Nuno Canavarro despede-se do grupo enquanto teclista convidado entrando para o seu lugar Luís Sampaio, vindo dos extintos Radar Kadafi.A formação do grupo estabiliza-se! No entanto isso não os impediu de contratarem um violinista David D. para alguns dos imensos espectáculos desse ano dos quais se destacam o Printemp de Bourges, a Aula Magna em Lisboa, e o Festival de Sagres, com os Xutos.
Em 1990 rescindem contrato com a EMI- Valentim de Carvalho assinando com a BMG, sendo a primeira banda a inaugurar o catálogo nacional desta editora. Lançam nesse mesmo ano o álbum "Desalinhados" que incluiria entre outros a "Marcha dos Desalinhados" (que faria muito sucesso ao vivo com Miguel Ângelo a tocar a sua melódica), "Se Eu Pudesse um Dia", "Nasce Selvagem" além de uma cover dos Roxy Music "Song For Europe". A 29 de Setembro desse ano o grupo actua diante de 50.000 pessoas no antigo Estádio de Alvalade, na primeira parte do concerto de Tina Turner, onde apresentam duas novas vozes as irmãs Dora e Sandra Fidalgo. O Diário de Notícias escreveria na altura que os Delfins podiam-se congratular por terem sido o primeiro grupo português a mexer com tamanha multidão. É o ano que marca a abertura do famoso Jonnhy Guitar com uma actuação surpresa pelos Delfins para 30 pessoas. A passagem de ano no Terreiro do Paço, transmitida pela TV2 não podia passar sem o grupo que além de interpretarem os seus próprios temas, serviu de banda suporte à recreação de várias canções pop nacionais, actuando juntamente com os Xutos & Pontapés, os Ban e Lena d'Água
Em 1991 Fernando Cunha e Miguel Ângelo envolvem-se no mega projecto Resistência. Apesar disso o grupo continuava a ser bastante cobiçado por adolescentes de todo o País. A primeira parte dos seus espectáculos era preenchida com a actuação dos Lobo Meigo. Carlos Maria Trindade abandonou a colaboração com os Delfins, antes de se finalizar a digressão "Desalinhados" com dois concertos: no Pavilhão Carlos Lopes (Lisboa, 29 de Junho) e no Coliseu do Porto (5 de Julho) onde se celebra a marca de disco de prata, o primeiro galardão do grupo. Ao mesmo tempo a antiga editora, EMI, publica em CD a compilação dos dois primeiros discos do grupo sob o título "Delfins 86/89- 1 Só Céu". Este título deixou muitas marcas na carreira dos Delfins, e talvez por isso foi escolhido para dar nome ao novo empreendimento de Fernando Cunha e Miguel Ângelo- um estúdio em Cascais, reaproveitando três antigas garagens subterrâneas. Apresentam-se no Festival do Avante e o espectáculo é um êxito
Em meados de 1992 o baixista Rui Fadigas é temporariamente substituído por Pedro Ayres Magalhães ao longo desse ano e é, com essa formação que o grupo se apresenta em Sevilha para um outro grandioso concerto na Expo-92. Mas o trabalho com Pedro Ayres viria a conhecer novos rumos, evoluindo para aquele que foi o seu primeiro disco gravado nos estúdios 1 Só Céu com assistência técnica de Jonhatan Miller- o triplo álbum e duplo Cd "Ser Maior- uma História Natural" , um longo e belo álbum que evoca as paisagens místicas de Sintra e da costa marítima de Cascais ao longo de uma narrativa iniciática em que o golfinho se transforma em homem. Rui Fadigas regressa a tempo de participar nas gravações. O álbum foi publicado em Julho de 1993 e apresentado à imprensa num espectáculo surpresa sobre o Tejo, numa espécie de ritual iniciático, e depois ao público no Portugal ao Vivo, para 40 mil pessoas. Tocam em Paris, no famoso Zénith, ao lado da Resistência. Criam um espectáculo multimédia para o Teatro da Trindade, em Lisboa, e esgotam três noites consecutivas. É, sem dúvida, um espectáculo diferente, só com as canções do disco, seguindo o alinhamento, Acto I e Acto II
O realizador José Pinheiro leva o grupo depois até à praia da Ursa com a sua equipa para registar o videoclip de "Ao passar um navio" que inclui imagens subaquáticas. A teatralidade do espectáculo Ser Maior terá inspirado o convite do encenador Carlos Avilez e levou o grupo a participar na peça "Breve Sumário da História de Deus" de Gil Vicente, estreada em Cascais no mesmo local que Avilez levara à cena 20 anos antes.A peça vai a palco 33 vezes, as vezes que o cantor é crucificado no tecto do teatro, antes da ressurreição e do cântico final de "Solta os Prisioneiros". Sai o disco "Breve Sumário da História de Deus" - banda sonora original. Participam na colectânea e espectáculo "Filhos da Madrugada", em homenagem a Zeca Afonso, onde os Resistência também dão o seu último espectáculo. "Vejam Bem" é a canção escolhida e transformada em ambient-pop, com a ajuda preciosa de Doctor J, elemento dos USL (Undergroud Sound of Lisbon).
Em 1995 é o ano em que Sandra Fidalgo abandonou o grupo, deixando a sua irmã entregue aos Delfins é um ano de balanço sendo ao mesmo tempo o melhor ano da carreira do grupo até então. Constantes solicitações para concertos, uma ida a Macau( que teve gravação de um programa especial para a TDM- televisão de Macau) e a conhecida participação na série de concertos "Portugal ao vivo 2" no Estádio do Bessa. Lançam ainda a compilação "O Caminho da Felicidade" que se torna um dos dos discos mais vendidos em Portugal. O tema de maior sucesso foi "Sou Como Um Rio".
Da extensa digressão saliente-se uma visita ao Brasil abrindo o show de Fernanda Abreu, no Rio de Janeiro, em plena praia Carioca aproveitando para realizarem um clip-versão brasileira de "Sou como um Rio" sem dúvida um dos maiores êxitos nacionais de sempre.Vencem dois dos Globos de Ouro da Sic na sua primeira edição: as de Melhor Grupo Nacional e melhor música com o tema "Sou como Um Rio"
O final da extensa digressão que passou pelo Festival Bock Super Rock em Lisboa, é assinalado com um belo concerto em plena Baía de Cascais transmitido em directo na Antena 3 e filmado e emitido pela Sic no Réveillon.
O grupo foi ainda convidado para fazer a banda sonora de um filme português "Adeus Pai" de Luis Filipe Rocha e de imediato parte para uma digressão internacional com algo em mente: a gravação de um novo disco de originais por todos os países onde passassem, numa autêntica operação móvel! Suíça, África do Sul, Salvador da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Londres, foram as cidades escolhidas para as gravações do álbum
O sucesso repete-se com esse novo disco "Saber Amar" lançado em Dezembro de 1996 chegando a atingir as 4 platinas. Na sequência disso o grupo faz uma nova digressão no ano seguinte que passou por diferentes países como Brasil, Alemanha, Suíça, França, Luxemburdo e Inglaterra ficando particularmente contentes com um espectáculo na Brixton Academy em Londres. No âmbito do sucesso do primeiro Best-of o grupo viria a esgotar 3 noites seguidas o Coliseu dos Recreios, para uma orquestra pop agora enriquecida com 3 metais, um percussionista recrutado no Brasil e integrado no grupo (Castora) e um segundo guitarrista (Rogério Correia, mais tarde dos Caravana). Uma digressão onde o grupo consegue realizar um sonho antigo: produzir os próprios espectáculos, juntamente com a União Lisboa, e sair para a estrada com uma equipa de quase 50 pessoas, mantendo sempre o mesmo palco, os cenários e os técnicos.
Tocam em estádios e ao ar livre para grandes multidões, não passando pelos pequenos recintos. Voltam a ser premiados com o Globo de Ouro de Melhor Grupo Nacional. O final da digressão realiza-se no Coliseu do Porto,em duas noites, com os brasileiros Barão Vermelho na primeira parte. Estes espectáculos tornam-se bastante emocionais devido à saída de Dora, que também decide parar e ser mamã. É no fim de um longo e suado percurso que decidem fazer um intervalo….
Em 1998 foi lançado o álbum em castelhano "Azul" como tentativa de internacionalização e fazem a digressão "Planeta Azul" com passagem pela Expo 98 de Lisboa, no Parque das Nações
1999 foi um ano dedicado às digressões a solo de Fernando Cunha e Miguel Angelo, num espectáculo misto criado para o efeito. Mais teatral, a remeter-nos para uma sala de estar de cada uma das nossas casas, onde tudo e nada se passa, Fernando Cunha e os Invisíveis abrem os serões de «Marginal», nome dado à apresentação sui generis das canções de «Timidez».
Os Delfins começam a preparar um novo disco, recolhendo-se para isso em Cinfães do Douro, durante um mês, isolados do mundo. O título de trabalho do novo disco de originais é «7», por ser exactamente o sétimo disco de originais gravado pela banda. O grupo toca em Barcelos em vésperas de novo milênio, num espectáculo que assinala a despedida de Emanuel Ramalho, baterista do grupo desde Setembro 91.
No ano 2000 é editado o disco "7" que não é tão bem recebido. Jorge Quadros regressa aos Delfins, depois de um afastamento de quase nove anos. Sai em Fevereiro aquele que seria o primeiro single do novo disco: «Hoje». O tema é bem aceite, de modo unânime, e estreia-se na net com um net-vídeo exclusivo, realizado por José Pinheiro. O novo disco, entretanto rebaptizado «del7ins», é finalizado na Holanda. Ao contrário de «Hoje», que é considerada uma das melhores canções do grupo, o segundo single, sobre o qual recaem todas as atenções, é o polémico «Sharon 7tone», alvo de inúmeras críticas, que se torna no tema mais controverso da carreira do grupo, porventura a sua canção «maldita»... A «Tempestade» continua, e em Setembro os Delfins aceitam gravar o tema principal de um novo e revolucionário programa que se preparava para aterrar em território luso: o «Big Brother». Durante o programa, uma subida e descida à casa mais vigiada do país, através de um palco montado numa grua, representou para os mais cépticos «a queda de um anjo»...
No ano seguinte o grupo volta-se para dentro, e despede-se do percussionista Castora e da cantora Nicole. Inicia, no Inverno, uma tour intimista em teatros e auditórios, intitulada «As Outras Canções». E é realmente de outras canções que se trata, visto a lista de temas de cada noite incidir não sobre os singles, mas sobre os temas de álbum que raramente vêm as luzes do palco nas digressões de Verão. Cada cidade escolhe, via internet, as canções que quer ouvir na sua noite, o que torna este espectáculo muito especial e sempre diferente. A própria participação do público, entre histórias de carreira contadas por todos os elementos dos Delfins, faz de cada serão um encontro nada habitual entre o grupo e o seu heterogéneo público
2002 marca o regresso a estúdio, volta a escrita de canções a ser a prioridade. «Babilónia» é o oitavo disco de originais do grupo, e é ouvido como um disco «à Delfins», ainda que com uma desenvolvida abordagem electrónica. Ainda antes da saída de «Babilônia», o grupo não perde tempo e escreve 3 temas originais e exclusivos para a novela da TVI, «Tudo por Amor» («Podes perguntar-me», «Vais e vens» e «A Vida é bela»), e pouco depois o hino oficial da Selecção Nacional no Mundial de futebol, «Portugal a Cantar», que conta com a participação de Tim, Olavo Bilac, João Braga, Miguel Gameiro e António Chaínho, entre outros, além dos próprios Delfins. Miguel Angelo participa ainda na 1ª edição de «Portugal a Cantar», um conjunto de espectáculos sazonais, a seis vozes, que junta num palco itinerante várias vozes e canções portuguesas. Esse espectáculo viria a ficar registado num CD ao vivo do espectáculo realizado nos jardins do Casino Estoril.
O grupo desloca-se a Timor, para a festa de Independência a 20 de Maio, e toca para dezenas de milhar de pessoas em Tacitolo, durante a cerimónia, lado a lado com nomes provenientes de todo o mundo.
Sai «Babilónia» em 29 de Outubro. O primeiro single é a cover de «Babylon», de David Gray.
De volta a Portugal, estreia no Coliseu de Lisboa a digressão «Lótus Rádio», a 28 de Fevereiro 2003. Tal como outros espectáculos anteriores – «Ser Maior», «Breve Sumário da História de Deus» - «Lótus Rádio» assenta num conceito: uma emissão de rádio exclusivamente preenchida por canções portuguesas. Numa primeira parte a rádio emite maquetes de bandas novas, identificadas em vídeo, numa segunda os Delfins misturam as canções de «Babilónia» com temas de António Variações, José Afonso, Eduardo Nascimento... No Coliseu passam também pelo palco e como convidados Jorge Palma, Flak, Anadeus(Ban, Três Tristes Tigres), Pedro Oliveira (Sétima Legião) e Rui Pregal da Cunha (Heróis do Mar). «Lótus Rádio» é um espectáculo multimédia que percorre o país, e visita também o Rivoli do Porto, filmado na íntegra, e que serve de base para o vídeo do novo single, «Amanhã».
Os Delfins rescindem com a sua editora dos últimos 13 anos, BMG, e editam, o seu 1º DVD pela Som Livre: «Baía de Cascais 96 – O Caminho da Felicidade Ao Vivo», que conquista o galardão de Ouro logo à partida.
Em Dezembro, sai o vol.2 das colectâneas «O Caminho da Felicidade» o segundo Best-of - desta vez tingida a vermelho – que contém, além de todos os singles do grupo desde 1996, 2 temas originais e uma nova versão de «1 Lugar ao Sol». «Ouve» é o single original que serve de apresentação a este «O Caminho da felicidade II».
Já no ano seguinte, em meados de Janeiro inicia-se o ano CO20 (Comemoração Oficial 20 Anos de Carreira) com um espectáculo de apresentação no Santiago Alquimista, Lisboa. Os Delfins participam depois na Operação Triunfo II, visitam a escola e cantam, ao vivo, numa das finais, contando com a prestação de dois alunos no tema single «Ouve».
Em Abril têm início os espectáculos temáticos dedicados exclusiva e cronologicamente aos discos originais da banda. São recuperados pelos Delfins os arranjos originais dos temas e convidados aqueles que na altura, de uma forma ou doutra, estiveram ligados ao grupo. Em Junho arranca a tour «O Caminho da Felicidade II», com apoio da Rádio Comercial, em território nacional, depois de uma ante-estreia dupla em Toronto, Canadá, onde o grupo não voltava desde 1998. Festejando o Euro 2004, a tour passa por todas as cidades dos estádios, em dias de jogo, nos euródromos das praças principais. A Tour encerra em Setembro, como 2º espectáculo de abertura do Free Port, em Alcochete, perante uma plateia lotada de 7 mil pessoas
Os Delfins, em 2005, passam a ser representados pela agência e management Magic Music, e iniciam a sua 1ª tour acústica em 20 anos, De Corpo e Alma. É uma tour que passa por 20 localidades, destinando-se apenas aos cine-teatros e auditórios, e que revisita a carreira do grupo em formato acústico. A 4ª data, o regresso do grupo a Sintra, no Centro Cultural Olga Cadaval, esgota com uma semana de antecedência. No final desse ano marca a edição do primeiro disco ao vivo resultante desse mesma digressão e também o 2º DVD com o espectáculo do auditório do Centro Cultural de Belém realizado nesse ano. Ainda durante esse ano, são ainda convidados para fazerem o hino oficial das comemorações do centenário do Sporting que se chama "Leão de Fogo". A ideia acústica teve continuidade no ano seguinte com mais 15 espectáculos em auditório e cine-teatros espalhados pelo País. Nesta segunda etapa da tour acústica" De Corpo e Alma" tinha a particularidade de serem apresentados temas que iriam fazer parte de um novo disco de originais, ainda antes de serem gravados
No final da digressão em Outubro de 2006 o grupo viaja até Inglaterra para gravar o novo disco nos Estúdios The Ecology Rooms em Dover trabalhando com o conceituado produtor Chris Tsangarides .
O disco que se viria chamar simplesmente "Delfins" tem saída em Abril de 2007 marca uma nova sonoridade no grupo Powerpop recriando o estilo que já vigorou num passado. O disco é apresentado nesse mês no Musicbox em Lisboa abrindo uma série de espectáculos por café-concertos pelo País. Apesar de um novo disco com uma nova sonoridade, o grupo estranhamente manteve-se afastado dos grandes eventos ,nomeadamente a nível dos vários festivais de Verão, realizados em Portugal.
No ano seguinte, Fernando Cunha anunciou o seu abandono da banda, sendo entretanto substituído por Mário Andrade na guitarra, no entanto, Fernando Cunha ainda participou no disco gravado no auditório da RFM. Este CD, antecipava algumas músicas do futuro álbum de originais juntamente com alguns clássicos da banda!
Gravado no auditório da RFM, inclui temas que foram emitidos ao vivo a 19 de Abril e gravados durante a semana de preparação de emissão no auditório.
É neste ano que tocam pela primeira vez em pleno alto mar num cruzeiro a Marrocos.
Em 7 de Julho de 2008 anunciaram que decidiram terminar a sua carreira e abandonar os palcos em 2009, quando completam 25 anos de actividade.
O último concerto dos Delfins está marcado para 31 de Dezembro de 2009 em Cascais. Este último ano de estrada terá pelo menos mais duas grandes produções no final do ano com o regresso aos Coliseus, depois de alguns anos de ausência. Primeiro a 10 de Outubro na mais emblemática sala da capital o Coliseu dos Recreios, e depois a 14 de Novembro no Porto.
O último ano de existência do grupo com a grande tour "25 anos, 25 êxitos e um abraço" marca igualmente o regresso da banda a Macau, em finais de Outubro.
Uma pequena tour por auditórios e cine-teatros durante o Outono para a grande recta final encontra-se em fase de estudo.
Mas antes disso, em Dezembro de 2008 saiu o último álbum de originais dos Delfins, "A Solidão do Sonhador e Outros Vôos do Grande Urso Branco" que conta com alguns músicos convidados como João Mosk, Luis Raimundo ou Magala. " Há uma razão" é o primeiro single extraido do álbum.


ELEMENTOS DA BANDA:

Miguel Ângelo (voz)
Mario Andrade (guitarra)
Silvestre (teclas)
Jorge Quadros (Bateria)
Rui Fadigas (Baixo)

EX-ELEMENTOS:

Fernando Cunha (Guitarra)
João Carlos
Pedro Molkow

SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://delfins.blogspot.com/
http://www.myspace.com/delfins
http://pt-br.facebook.com/pages/Delfins/102524579816565
http://www.myspace.com/miguelangeloaka
http://miguelangeloaka.blogspot.com/
 http://www.youtube.com/results?search_query=delfins&aq=f

DISCOGRAFIA DA BANDA:

1987 - Libertação












1988 - U Outro Lado Existe












1990 - Desalinhados

1993 - Ser Maior - Uma História Natural


1994 - Breve Sumário da História de Deus












1996 - Saber Amar












2000 - Se7e










2002 - Babilónia












2005 - De Corpo e Alma - Acústico!











2007 - Delfins












2008 - A Solidão do Sonhador e Outros Vôos do Grande Urso Branco












2008 - Delfins@RFM:Radio Sessio












2010 - 25 Anos, 25 Êxitos, 1 Abraço













domingo, 31 de julho de 2011

DA WEASEL


DA WEASEL:

É com muita pena que vi o fim de mais uma grande banda Portuguesa, neste caso os Da Weasel, um grupo sem paralelo, pois foram durante mais de uma década peça fundamental no panorama musical do nosso país. è um facto que eles embora tenham acabado, deixaram uma importante marca na nossa musica.
O som e as letras inigualaveis vão com certeza deixar muitas saudades, eu presto aqui a minha homenagem a estes grandes senhores.
Os Da Weasel nascem em meados de 1993, como um projecto 100% em inglês e numa onda experimentalista. Na altura, os Da Weasel eram Pac, Armando Teixeira, Jay Jay Neige e Yen Sung.
Um ano depois, dá-se a primeira aventura discográfica do grupo com o lançamento do EP More Than 30 Motherf*****s. Desde logo, surge o primeiro hino do grupo, que, ainda hoje, é um dos temas de maior sucesso em concerto: «God Bless Johnny».
Não demoraria mais de um ano, para que editassem o primeiro álbum, Dou-lhe com a Alma. Neste trabalho assiste-se à transição para o português como língua dominante. Nessa altura, à formação inicial juntam-se Pedro Quaresma (guitarra) e Guilherme Silva (bateria). Volta a haver mexidas na formação com a saída de Yen Sung e entra Virgul. O grupo dá um concerto acústico na Antena 3 onde é estreado o tema «Dúia». O álbum Dou-lhe com a Alma é reeditado com um CD bónus com o registo desse concerto.
1997 traz o 3º Capítulo. Um disco duro, de discurso duro e onde Pac se afirma — definitivamente — como um dos maiores e mais engenhosos letristas do panorama musical português. «Todagente» torna-se um dos hinos do grupo.
Em 1998, é feita uma reedição deste álbum. Ao alinhamento inicial junta-se um CD extra, com remixes de quatro temas: «Dúia» (remisturado por Ricardo Camacho/ Amândio Bastos), «Pregos» (por Alex Fx), «Casos de polícia» (por DJ C-Real) e «Para a nóia» (por Armando Teixeira).
Ainda neste ano, participam no projecto Tejo Beat — colectânea produzida por Mário Caldato — com o tema «Produto Habitual».
No início de 1999 é editado XX Anos XX Bandas, disco de tributo aos Xutos & Pontapés em que participaram com o tema «Esquadrão da Morte».
Em Setembro de 1999 é editado o álbum Iniciação A Uma Vida Banal - O Manual onde se destaca o tema «Outro Nível». Este álbum leva o grupo para a estrada numa digressão memorável. Um dos pontos altos da digressão foi a primeira parte do concerto dos Red Hot Chili Peppers (Novembro, 1999), realizado no Pavilhão Atlântico.
Em Agosto de 2000, os Da Weasel atingem os dois primeiros galardões de prata da sua carreira, atribuídos aos álbuns 3º Capítulo e Iniciação A Uma Vida Banal - O Manual.
No decurso desse mesmo ano, além dos concertos, assinala-se a participação no álbum de tributo ao disco Ar de Rock de Rui Veloso — 20 anos depois Ar de rock — com o tema «Miúda (fora de mim)».
Armando Teixeira sai da banda. No início de 2001 entram em trabalho de composição para o novo álbum de originais. Durante o Verão participam nos festivais do Sudoeste e de Paredes de Coura. Em Dezembro foi editado o álbum Podes fugir mas não te podes esconder, com produção de Mário Barreiros, que se torna o primeiro disco de Ouro da banda. «Tás na Boa» foi o primeiro single. Outro dos destaques é a participação dos Orishas no tema «Sigue, Sigue!».
Em 2004 os Da Weasel começam o ano da melhor forma: na pré-produção do disco que se virá a chamar Re-Definições. Um sexteto desde a entrada de DJ Glue para a família (aquando do início da tournée de Podes fugir mas não te podes esconder), o grupo reúne-se diariamente na casa do guitarrista Quaresma juntamente com o co-produtor e amigo de longa data João Martins e começa a «re-definir» a sua sonoridade mais uma vez.
No primeiro fim-de-semana de Fevereiro fazem as malas e arrancam para o Algarve. O destino é Olhão, morada do estúdio Zip-Mix (de Tó Viegas e Viviane dos Entre Aspas), onde mais tarde se lhes juntarão os convidados João Gomes (Cool Hipnoise e Spaceboys) e André Rocha. Levando o trabalho com a calma necessária de quem quer fazer um disco com conta, peso e medida, os Da Weasel permanecem no Algarve até ao final desse mês, saindo do estúdio com o novo CD praticamente acabado de gravar. Falta agora apenas registar as colaborações de Manel Cruz (ex-Ornatos Violeta, Pluto) e da locutora/apresentadora Anabela Mota Ribeiro, bem como um ou outro pormenor. Nas primeiras semanas de Março todas as gravações são terminadas nos Estúdios Valentim de Carvalho em Paço de Arcos e João Martins, juntamente com Pedro Caldeira começa a misturar Re-Definições, provavelmente o disco mais intimista dos Da Weasel desde 3º Capítulo. No princípio de Abril o álbum é masterizado em Londres.
Nesse mesmo ano a banda percorre o país em concertos e em festivais, como Super Bock Super Rock, com esse seu recente álbum, além de gravarem um DVD com um concerto ao vivo em Tondela e um documentário sobre a digressão.
«Re-tratamento» (o primeiro single extraído do álbum) foi a música que os lançou definitavemnte para o mercado português permitindo-os acabar o ano em beleza com a atribuiçao do prémio Best Portuguese Act no MTV Europe Music Awards, em Roma.
Já em 2005, cristaliza-se um ciclo de amadurecimento, marcando a entrada numa nova etapa da caminhada.
Re-Definições. O disco recebe o galardão de quadrupla platina por mais de oitenta mil unidades vendidas. Recebem dois Globos de Ouro (Melhor Grupo e Melhor Canção do Ano) entre muitos outros prémios. Os refrões são entoados pelo público de norte a sul do país, destacando-se as lotações esgotadas dos concertos dos Coliseus (Lisboa e Porto) e Olympia de Paris.
Em 2006 participaram na compilação Play Up do Mundial de futebol desse ano com o tema «Play Up». Quase no fim da digressão do álbum Re-Definições, a banda juntou-se à orquestra sinfónica, dirigida pelo maestro Rui Massena, num espectáculo único onde se presenciou à brilhante fusão entre o Hip-Hop e a música clássica.
No dia 2 de Abril de 2007 lançaram o álbum Amor, Escárnio e Maldizer. o disco conta com muitas participações, tais como Gato Fedorento, Bernardo Sassetti, Rapper e o produtor americano Atiba the Dappa e a participação especial da orquestra de Praga dirigida pelo Maestro Rui Massena. Nesse álbum destacam-se os temas «Dialectos da Ternura» e «Mundos Mudos».
Dia 10 de Novembro de 2007 deram um concerto no Pavilhão Atlântico, tendo como convidados nomes como o maestro Rui Massena, com a orquestra sinfónica de Praga, Bernardo Sassetti, Manuel Cruz, Gato Fedorento e Atiba The Dappa.
Dia 29 de Novembro de 2008 foi lançado o DVD com o concerto realizado no Pavilhão Atlântico.
Em Outubro de 2008 o vocalista da Banda Carlos «Pac» Nobre edita o livro Um Outro Amor, Diário de uma Vida Singular com as crónicas que foi escrevendo ao longo de algum tempo para a revista Domingo do jornal Correio da Manhã.
Em Setembro de 2009, os Da Weasel anunciam uma pausa de um ano, prometendo voltar em Setembro de 2010 para a produção do oitavo disco de originais e para mais actuações ao vivo.
Em 9 de Dezembro de 2010, os Da Weasel anunciam o fim do grupo na sua página oficial.

ELEMENTOS DA BANDA:

Pacman (Letras e Voz)
Armando Teixeira  (Bateria)
Jay Jay (Compositor e Voz)
Pedro Quaresma (Guitarra)
Guilherme Silva (Bateria)
Virgul (Voz)

EX-ELEMENTOS:

Yen Sung (Voz)

SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://www.daweaselonline.com/
http://www.da-weasel.net/
http://www.youtube.com/results?search_query=DA+WEASEL&aq=f
 
DISCOGRAFIA DA BANDA:

1994: More Than 30 Motherf*****s












1995: Dou-lhe Com A Alma












1997: 3º Capítulo












1999: Iniciação A Uma Vida Banal - O Manual












2001: Podes Fugir Mas Não Te Podes Esconder












2004: Re-Definições












2005: Ao Vivo Coliseus












2006: Da Weasel Goes Symphonic












2007: Amor, Escárnio e Maldizer Ao vivo












2008: Ao Vivo No Pavilhão Atlântico












quarta-feira, 27 de julho de 2011

COOL HIPNOISE


COOL HIPNOISE:

Evolução é a palavra de ordem na carreira dos Cool Hipnoise. Com três álbuns editados, o grupo já explorou uma série de ritmos diferentes, tais como o funk, soul, dub, house e drum n' bass.
Esta é uma das poucas bandas deste género musical que atingiram um sucesso assinalável no panorama musical Português, no entanto após a saída de Melo D nunca mais foi a mesma. em 2006 lançaram o seu ultimo álbum e desde essa altura muito pouco se tem ouvido falar deles... é pena. 
A banda iniciou-se em 1995 formada por Tiago Santos (guitarra), João Gomes (teclados), Paulo Muiños (saxofones), Nuno Reis (trompete), Francisco Rebelo (baixo) e Melo D (voz).
Melo D abandona a banda em 2000.
À formação original da banda, composta por Tiago Santos, João Gomes e Francisco Rebelo, juntaram-se as vozes de artistas tão diferentes como Marga Mungwanbe, Sónia Tavares (The Gift), a veterana Simone de Oliveira e os brasileiros Fernanda Abreu e Orlando Santos. Os Last Poets, de visita a Lisboa, passaram pelo estúdio Angel 1, onde o trio se encontrava na altura em gravações e acabaram por realizar uma jam session em conjunto, da qual resultou o tema "C'mon Family".
O primeiro álbum dos Cool Hipnoise, "Nascer do Soul", data de 1995 e, dele, fazem parte os temas "O Funk É Mem' Bom" e "Ela Era o Meu Estilo", que deram popularidade ao grupo. Melo D era então a voz principal da banda e Luke Williamson, dos Big Cheese All Stars, produziu o disco que fez dos Cool Hipnoise o primeiro grupo português a experimentar apresentar o seu trabalho com base em remisturas. Para tal, contaram com a ajuda de Nobuzaku Takemura, Mind Da Gap e Arkham Hi-Fi. A apresentação do disco teve lugar no Maxime, na Praça da Alegria, onde o grupo mostrou também, em primeira mão, a sua versão para o original de William DeVaughn, "Be Thankful For What You've Got", também interpretado pelos Massive Attack em "Blue Lines", na voz de Shara Nelson.


ELEMENTOS DA BANDA:

Tiago Santos (guitarra)
João Gomes (teclados)
Paulo Muiños (saxofones)
Nuno Reis (trompete)
Francisco Rebelo (baixo)

EX-ELEMENTOS:

Melo D

SITES OFICIAIS DA BANDA:

http://www.myspace.com/coolhipnoise
http://pt-br.facebook.com/pages/Cool-Hipnoise/262586311758

DISCOGRAFIA DA BANDA:

1995 - Nascer do soul 












1997 - Missão Groove












1998 - Missão Groove (Ed. Especial)

2000 - Música Exótica para filmes, rádio e televisão












2001 - Exótica part II and other versions












2003 - Groove Junkies (1995-2003)












2006 - Cool Hipnoise












terça-feira, 26 de julho de 2011

CLÃ


CLÃ:

Os Clã são, no meu entender, são a banda portuguesa com a melhor voz, esta rapariga deixa-me completamente estarrecido com a maneira como canta as musicas, com consegue transmitir uma alma e uma garra que de outra forma, ou melhor, com outra voz, não seria a mesma coisa.
Não consigo deixar de ouvir este grupo, e além disso este grupo é um verdadeiro caso de real evulução e maturidade à medida que os anos vão passando, pois se a musica do primeiro álbum já era de facto muito boa os seguintes foram ainda melhores. eu estou rendido à musica destes senhores e senhora.
Então aqui fica documentada a história desta banda bem Portuguesa. 
Os Clã formaram-se em Novembro de 1992 pela mão de Hélder Gonçalves (baixo piccolo e voz) que convoca, para dar corpo ao seu projecto, Miguel Ferreira (teclados e voz), Pedro Biscaia (teclados), Pedro Rito (baixo), Fernando Gonçalves (bateria) e Manuela Azevedo (voz). Passaram o ano seguinte a ensaiar e a preparar canções.
Em 1994 começaram com as apresentações ao vivo e em 1995 assinaram um contrato discográfico com a EMI-Valentim de Carvalho iniciando nesse mesmo ano as gravações do seu disco de estreia. 

O álbum de estreia, "LusoQUALQUERcoisa", é editado no dia 14 de Fevereiro de 1996, contando o alinhamento deste primeiro trabalho com 13 canções originais e ainda versões de "Give Peace a Chance" de John Lennon e de "Donna Lee" de Charlie Parker. São extraídos desse álbum os singles "Pois É" e "Novas Babilónias".
Em Abril de 1997 realizam no auditório da Antena 3 um espectáculo constituído por "versões acústicas" das canções do CD "LusoQUALQUERcoisa". Neste concerto contam com a participação da cantora Maria João na interpretação de uma versão do tema "Pois É".
O segundo álbum, "Kazoo", é gravado rapidamente em três semanas durante 1997 e editado a 15 de Setembro desse ano. De novo com a produção de Mário Barreiros e Carlos Tê (desta vez responsável por todas as letras), este trabalho apresenta doze novas canções e uma versão de "I'm Free" de Mick Jagger e Keith Richards. Deste álbum foram escolhidos os singles "GTI (Gentle, Tall & Intelligent)", "Problema de Expressão" e "Sem Freio". Com "Kazoo", os Clã iniciam uma digressão de mais de dois anos, com mais de 100 espectáculos em Portugal, com direito de passagem por Macau e Brasil.
O projecto "Afinidades", espectáculo encomendado pela Expo'98 e que conta com a participação de Sérgio Godinho, estreia em Setembro de 1998. Em Janeiro de 1999 é apresentado no Porto, em três noites esgotadas no teatro Rivoli.
Em 1999 participam no disco de homenagem aos Xutos & Pontapés - "XX Anos XX Bandas", com a versão do tema "Conta-me Histórias", escolhido como primeiro single desta colectânea. 

"Lustro" é editado no dia 22 de Maio de 2000. Este trabalho traz como novidade a colaboração de letristas como Sérgio Godinho, Manel Cruz (dos Ornatos Violeta) e do brasileiro Arnaldo Antunes bem como a continuação de Carlos Tê na maioria das letras. "Dançar na Corda Bamba", o primeiro single extraído deste disco, é um grande sucesso deste disco. Se "Kazoo" havia confirmado a promessa "Lustro" garantiu o reconhecimento da banda por parte da crítica e do público. Em Setembro do mesmo ano "O Sopro do Coração" é escolhido como segundo single do álbum.
Participam em "Ar de Rock - 20 anos depois", disco de homenagem a Rui Veloso e ao disco "Ar de Rock", com uma recriação do tema "Bairro do Oriente".
No dia 4 de Dezembro os Clã dão o seu primeiro concerto, em nome próprio, na Aula Magna que conta com a participação especial de Manuel Cruz, Nuno Rafael, Maria João & Mário Laginha e Adolfo Luxúria Canibal (dos Mão Morta).
Em Dezembro, "Lustro" alcança o galardão de Disco de Ouro. "H2Omem", com letra de Arnaldo Antunes, é lançado como terceiro single.
Participam em Março de 2001 nos espectáculos "Come Together" de homenagem aos Beatles. "A Hard Days Night, "Lucy in the Sky With Diamonds" e "Everybody's Got Something to Hide" são os temas interpretados pelos Clã.
No dia 13 de Maio do mesmo ano deslocam-se a Cannes para participar no espectáculo que decorreu após a projecção oficial do filme "Vou para Casa" de Manoel de Oliveira.
O grupo participa na edição de 2001 do Festival de Vilar de Mouros.
No dia 30 de Outubro é estreado no Teatro Rivoli, por ocasião do Porto 2001, o filme-concerto "Nosferatu" com banda sonora do grupo.
Em Dezembro de 2001 é editado o álbum "Afinidades" gravado nos concertos de 1999 no Teatro Rivoli. O disco atinge rapidamente o galardão de disco de ouro.
O álbum "Lustro" é editado em França a 22 de Janeiro de 2002, seguido de uma apresentação da banda na Sala "Le Divan du Monde", em Paris, a convite da Associação Cap Magellan. A 27 de Junho, os Clã apresentaram-se em Bordéus, inseridos na programação do Festival "Bordeaux Fête Le Vin" e no dia seguinte, na Sala Razzmatazz, em Barcelona.
Já em 2003, mais precisamente a 27 de Fevereiro, o grupo apresentou em Lisboa, no Fórum Lisboa, o filme-concerto "Música Para Nosferatu", perante uma sala esgotada.
Participam entretanto no disco "Irmão do Meio" de Sérgio Godinho, editado em Abril, com uma nova versão de "Dancemos No Mundo".
O disco "Rosa Carne" foi editado em 3 de Maio de 2004. O primeiro single é o tema "Competência Para Amar" com letra de Carlos Tê. As músicas do disco são de Hélder Gonçalves que co-produziu o disco com Mário Barreiros e ainda assina a letra de "Pas de Deux". As outras letras são de Carlos Tê, Sérgio Godinho, Arnaldo Antunes, Adolfo Luxúria Canibal, Regina Guimarães e John Ulhoa (elemento da banda brasileira Pato Fu).
No dia 26 de Novembro o grupo apresenta o disco "Rosa Carne" no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, com a participação de Arnaldo Antunes e Paulo Furtado.
O CD-duplo "Vivo" é editado em Outubro de 2005. O disco inclui gravações efectuadas nos concertos da Aula Magna (em 4 de Dezembro de 2000), Hard Club (28 de Fevereiro e 1 de Março de 2001), Queima das Fitas do Porto (6 de Abril de 2001) e Centro Cultural Olga Cadaval (26 de Novembro de 2004). Foi lançada ainda uma edição limitada com DVD bónus com filmagens retiradas da videoteca "particular" do grupo.
O primeiro DVD do grupo intitulado "Gordo Segredo", editado em Outubro, inclui a gravação do concerto realizado no Grande Auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
Em 2006 é editado o livro "Curioso Clã" com as letras do grupo e texto do jornalista Nuno Galopim. Neste ano o grupo actua em França, Brasil, Espanha e Macau. O grupo faz uma versão do tema "Tortura de Amor" do brasileiro Waldick Soriano para a compilação "Eu Não Sou Cachorro Mesmo". Ainda em 2006 foi publicado pela Objecto Cardíaco o livro «As Letras como Poesia» de Vitorino Almeida Ventura, que versa sobre as letras de Carlos Tê para os primeiros três álbuns dos Clã, reeditado em 2009 pela Afrontamento.
O grupo regressa em 2007 com o álbum "Cintura", com edição a 1 de Outubro. O primeiro single é "Tira a Teima" com a colaboração de Paulo Furtado.
Dois anos após o lançamento de "Cintura", e depois da digressão nacional, a banda apostou na internacionalização. Estiveram presentes no festival South by Southwest, no Texas. Também em 2009, o "Cintura" foi lançado em Espanha com uma adaptação da música "Sexto Andar" para espanhol: "Sexto Piso". Nesse mesmo ano, o jornal espanhol El Mundo escreveu: "'Cintura' es un álbum luminoso, alegre, transmisor de buenas sensaciones desde los primeros acordes. Será el más declaradamente pop de un grupo que ya ha experimentado demasiadas sonoridades como para que sea encasillado en un estilo."(...)  Realizaram também em Espanha vários espectáculos. No final do ano, deram ainda 3 concertos em São Paulo, no SESC Pompeia, com convidados especiais: Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes e Fernanda Takai e John Ulhoa (dos Pato Fu). Estes espectáculos surgiram na sequência da edição da colectânea "Catalogue Raisonné", lançada no Brasil a 16 de Junho de 2009.
Os Clã voltam aos discos e aos concertos com um projecto dedicado aos mais novos: Disco Voador.


ELEMENTOS DA BANDA:

Fernando Gonçalves - bateria 
Hélder Gonçalves - transbaixos, baixo eléctrico, contrabaixo, guitarras barítono, acústica e eléctrica,               teclados, bateria, percussões e voz 
Manuela Azevedo - voz, piano e percussões
Miguel Ferreira - sintetizadores, piano e voz
Pedro Biscaia - Hammond, Rhodes, Juno, Jupiter, SuperJX e MonoPoly
Pedro Rito - Baixo

SITES OFICIAIS DA BANDA:

DISCOGRAFIA DA BANDA:

LusoQUALQUERcoisa (1996) 












Kazoo (1997) 












Lustro (2000) 












Rosa Carne (2004) 











Cintura (2007) 












Disco Voador (2011)